O estado contra com três cadeiras ocupadas, sendo, Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do MDB, e Pedro Chaves (PRB).

Senadores de MS gastaram quase R$70 mil por mês neste ano
Simone Tebet, Waldenir Moka e Pedro Chaves são os ocupantes das três cadeiras destinadas a Mato Grosso do Sul no Senado Federal. / Foto: Divulgação

Apesar dos tempos de crise, o gasto em cotas parlamentares e extraparlamentares no senado sul-mato-grossense já atingiu R$411.818,44. O valor é referente a um gasto mensal médio de R$68.636,40.
 
O estado contra com três cadeiras ocupadas, sendo, Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do MDB, e Pedro Chaves (PRB). 
 
Do montante, R$366.390,52 referente aos custos para atividade parlamentar, destinados a:
 
  • Aluguel de imóveis para escritório político:  R$135.711,03
 
  • Aquisição de material de consumo:  R$46.250,05
 
  • Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis:  R$56.444,37
 
  • Contratação de serviços de apoio ao parlamentar:  R$15.700,00
 
  • Divulgação da atividade parlamentar:  R$36.500,00
 
  • Passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais:  R$73.790,12 
 
  • Serviços de Segurança Privada:  R$1995,00
 

Já os gastos não inclusos nas atividades parlamentares somam R$45.427,92 investidos em viagens oficiais, consumo de material e serviço de Correios. 
 
QUANTO GASTOU CADA UM?
 
Simone Tebet (MDB): R$74.771,69
 
• Aluguel de imóveis para escritório político —  R$37.904,80
• Aquisição de material de consumo —  R$1.392,03
• Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis —  R$5.446,94
• Contratação de serviços de apoio ao parlamentar — R$1.000,00
• Divulgação da atividade parlamentar — R$0,00
• Passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais — R$12.176,00
• Serviços de Segurança Privada — R$0,00
• Viagens Oficiais — R$0,00
• Consumo de Material — R$2.847,17
• Correios — R$14.004,75
 
Waldemir Moka (MDB): R$156.991,98
 
• Aluguel de imóveis para escritório político —  R$43.042,96
• Aquisição de material de consumo —  R$10.159,00
• Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis —  R$36.352,27
• Contratação de serviços de apoio ao parlamentar — R$14.700,00
• Divulgação da atividade parlamentar — R$10.350,00
• Passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais — R$33.298,51
• Serviços de Segurança Privada — R$0,00
• Viagens Oficiais — R$0,00
• Consumo de Material — R$2.365,08
• Correios — R$6.724,15
 
Pedro Chaves (PRB): R$180.054,77
 
• Aluguel de imóveis para escritório político —  R$54.763,27
• Aquisição de material de consumo —  R$34.699,02
• Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis —  R$14.645,16
• Contratação de serviços de apoio ao parlamentar — R$0,00
• Divulgação da atividade parlamentar — R$26.150,00
• Passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais — R$28.315,61
• Serviços de Segurança Privada — R$1.995,00
• Viagens Oficiais — R$3.395,67
• Consumo de Material — R$2.434,20
• Correios — R$13.656,90
 
OUTROS SENADORES
 
Apesar do valor parecer alto demais, quando comparado a outros senadores os gastos dos sul-mato-grossenses ainda foram tímidos. 
 
No caso do senador Eduardo Braga (MDB/AM), os gastos totais neste ano foram de R$317.332,49. 
 
OUTRO LADO

O Dourados News acionou os gabinetes dos parlamentares para solicitar um posicionamento diante dos registros feitos no Portal da Transparência do Senado. 

A assessoria de Simone Tebet ressaltou que a senadora foi uma das parlamentares que menos utilizou recursos entre os 81 ocupantes. “A cota destina-se ao ressarcimento de gastos diversos, como aluguel de imóvel para o escritório no Estado e passagens aéreas. É importante ressaltar que este valor citado corresponde ao gasto de seis meses de 2018 e não representa o gasto mensal”, afirma a resposta via e-mail.
 
Waldemir Moka e Pedro Chaves não responderam a solicitação.