Já em relação aos casos prováveis de dengue, Mato Grosso do Sul soma 11.695 e com população de 2.803.340 habitantes, tem incidência de 417,2, classificada como alta, a terceira maior do Brasil.

Sem novos óbitos confirmados, dengue supera 6,5 mil diagnósticos

Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde na quarta-feira (21) revela que Mato Grosso do Sul chegou a 6.574 diagnósticos de dengue desde o início do ano. Ela é causa atribuída a 12 óbitos no período, o mais recente, dia 8 de junho, em Dourados. 

Dos municípios sul-mato-grossenses, Três Lagoas confirmou 1.673 casos da doença, Corumbá 1.223, Maracaju 504, Ivinhema 385, Campo Grande 338, Rio Brilhante 316, Itaquiraí 271, Bataguassu 229, Antônio João 179, Ponta Porã 161, Nova Alvorada do Sul 146, e Ladário 135. Os demais têm menos de 100, entre eles Dourados, com 90.

Já em relação aos casos prováveis de dengue, Mato Grosso do Sul soma 11.695 e com população de 2.803.340 habitantes, tem incidência de 417,2, classificada como alta, a terceira maior do Brasil. 

Desse total de notificações, 1,27% incidem sobre crianças menores de um ano de idade, 7,04% de um a nove anos, 14,23% de 10 a 19 anos, 21,85% de 20 a 29 anos, 19,52% de 30 a 39 anos, 15,78% de 40 a 49 anos, 11,05% de 50 a 59 anos, 6,08% de 60 a 69 anos, 2,45% de 70 a 79 anos, e 0,73% acima de 80 anos. São 55,7% no sexo feminino e 44,3% no masculino. 

A primeira vítima fatal da dengue no Estado foi uma mulher de 29 anos que faleceu em Corumbá no dia 15 de janeiro. Ela tinha doenças autoimunes e começou a sentir os sintomas da dengue no dia 2 daquele mesmo mês.

De Dourados, já havia sido confirmada a morte de um idoso de 66 anos, com diabetes e hipertensão. O início dos sintomas data de 25 de janeiro e a morte ocorreu no dia 29 daquele mês. 

Ainda houve a confirmação de uma vida perdida em Campo Grande. Com diabetes e hipertensão, uma idosa de 69 anos teve os primeiros sintomas de dengue em 22 de fevereiro e morreu no dia 28. 

Também foi confirmada nessa mesma data a morte de um homem de 62 anos, residente na capital, com início dos sintomas em 15 de fevereiro. Ele tinha diabetes e hipertensão. 

Outro óbito confirmado foi de uma mulher de 89 anos em Nova Alvorada do Sul. Com diabetes e hipertensão, ela teve os primeiros sintomas de dengue em 3 de março e faleceu no dia 12 daquele mesmo mês.

Já constava em divulgações anteriores da Secretaria de Estado de Saúde a vítima fatal de Três Lagoas era uma mulher de 44 anos, que começou a sentir os sintomas dia 5 de março e morreu no dia 12 daquele mês. Ela tinha diabetes hipertensão. 

Mais uma vítima fatal da dengue já confirmada anteriormente foi uma jovem de 19 anos residente em Caarapó, que faleceu em 15 de março. Sem nenhuma outra doença relatada, teve os primeiros sintomas de dengue no dia 9 daquele mês.

Outra vítima fatal da dengue em Mato Grosso do Sul era uma mulher de 33 de anos moradora em Ivinhema. Sem nenhum outro problema de saúde relatado, ela teve os primeiros sintomas em 10 de abril e morreu no dia 13 daquele mesmo mês.

Recentemente, havia sido confirmada a morte de uma mulher de 39 anos, sem comorbidades. Moradora em Dourados, ela teve os primeiros sintomas em 7 de maio e morreu no dia seguinte, 8.

Posteriormente, foi confirmado o óbito de um homem de 33 anos, morador em Aparecida do Taboado. Ele não tinha comorbidades relatadas e começou a ter sintomas no dia 20 de fevereiro. A data da morte foi 7 de março, mas a confirmação da causa só foi obtida em 2 de junho.

Uma mulher de 52 anos moradora em Corumbá faleceu no dia 30 de março e a confirmação da dengue como causa foi divulgada em 15 de junho. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, ela começou a sentir os sintomas oito dias antes de falecer e tinha como comorbidades diabetes e hipertensão.

A mais recente confirmação, datada de 29 de junho, diz respeito a uma idosa de 84 anos, sem comorbidades relatadas, moradora em Anaurilândia, que teve os primeiros sintomas em 13 de abril e morreu no dia 20 daquele mesmo mês.