Leide Cristina saiu Piauí por ameaças do ex e se mudou para Campo Grande, mas diante da pandemia, encara muitas dificuldades para abrir salão e dar o que comer para os filhos.

Sem comida, família que fugiu da violência precisa de ajuda em Campo Grande

Leide Cristina de Oliveira dos Santos, de 33 anos, enfrenta uma situação muito semelhante a de diversas famílias que estão em situação de vulnerabilidade em Campo Grande: a fome, a falta de agasalhos e a dificuldade financeira. A manicure deixou o Piauí com os dois filhos, um de 10 e outra de 7 anos, por conta das ameaças do ex-marido.

Recomeçando praticamente do zero, a mulher está morando atualmente no Jardim Noroeste e apresenta dificuldades para ter o que comer. Por isso, ela está precisando de doações de cestas básicas para poderem durar algumas semanas na sua casa.

A frente fria que ainda perdura em Campo Grande fez com que ela e os filhos passassem muito frio pela falta de agasalhos e até meias. Este é um dos pedidos que ela faz para a população que conseguir ajudar a sua família.

"Cheguei sem nada, com a cara e a coragem", relata a mulher que tenta engatar em um salão de beleza ou algo do tipo para conseguir sua renda financeira.

Por conta das viagens e da necessidade de fazer dinheiro com a venda de algumas coisas para se mudar definitivamente para Campo Grande, a manicure explica que não vai poder contar com o auxílio do Bolsa Família, que passou a ser de extrema importância.

"O meu bolsa família ficou desatualizado e passou da data e eu corro o risco de perder os R$ 150. A moça até falou para mim nesse mês não era para eu contar com esse dinheiro", disse a mulher explicando que esse dinheiro seria a metade do valor do aluguel e a sua vida ficaria "mais fácil" com o auxílio.

Seus filhos estão matriculados, mas como teve que vender muita coisa para chegar até Campo Grande, Leide também pede a doação de um celular para que seus filhos consigam dar continuidade nos estudos por meio das aulas remotas.

“Não quero muito, só o necessário, pois quero futuramente, se Deus me abençoar, montar meu espaço de unhas, ainda tenho esperança, porque na crise parou tudo”, pontuou.

O telefone para o contato é (67) 9 9132-9461. Conta da Caixa Agência:1987, operação: 013, conta: 00093614-8, ou pix: 046362113-16.