Estados e municípios já podem usar os estoques existentes.

Saúde aprova Coronavac para crianças de 3 a 5 anos
Estados e municípios já podem usar os estoques existentes. / Foto: Ascom/Sesau - Carla Cleto - Miguel Riopa/AFP - Sérgio Lima/Poder360

O Ministério da Saúde aprovou na tarde desta sexta-feira (15), a utilização da vacina Coronavac , contra a covid-19, para crianças de 3 a 5 anos. A pasta informou que os estoques já existentes nos estados e municípios devem ser utilizados também nesse novo público. 

Além das que já estão nos estados e municípios, o ministério informou por meio de nota, que segue as tratativas para a aquisição das novas doses.
No entanto, o ministério informou que “segue em tratativas para aquisição de novas doses”.

Segundo o site da Agência Brasil, a decisão do Ministério da Saúde veio após ouvida a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI), e a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na mesma direção. Em reunião da diretoria da Anvisa, em Brasília, na última quarta-feira (13), a agência seguiu recomendação das áreas técnicas e autorizou a imunização com duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias entre elas. A aprovação vale somente para crianças que não têm problemas com a imunidade

Ainda segundo o site decisão da agência, na qual o Ministério da Saúde se baseou, foi fundamentada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19. Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos. No Brasil, dados mostraram que reações graves após a vacinação foram consideradas raras e raríssimas.