Sargento do Exército, Glaydston Pinheiro, 23, foi preso na manhã de ontem (21), em casa, acusado de atirar na boca do assessor parlamentar, Marcilon Marçal, 33, nas imediações de uma boate na região central de Coxim, distante 260 km de Campo Grande. O crime aconteceu na madrugada de domingo.
Conforme informações do site Edição de Notícias, em depoimento ao delegado que investiga o caso, Gustavo Mussi, o sargento alegou legítima defesa. A arma usada no crime é um revólver de calibre 38 que foi apreendido.
Conforme a Polícia Civil, ele não tem o porte da arma, sendo assim, o sargento responderá por porte ilegal de arma de fogo, além da tentativa de homicídio.
No momento da prisão, o acusado estava em casa, no bairro Jardim dos Estados. Pinheiro vai ficar preso no 47º Batalhão de Infantaria, que deve se pronunciar na manhã desta segunda-feira (22).
O assessor parlamentar foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande, devido a gravidade dos ferimentos. Ele passou por cirurgia. Familiares relataram que o tiro fraturou a mandíbula de Marçal e alojou no pescoço.
Apesar da gravidade do ferimento, Marçal estava consciente quando foi socorrido e chegou a contar sua versão. Disse que saiu do bar da boate e encostou num carro para urinar, a caminho de casa, foi quando o sargento saiu do veículo e os dois começaram a discutir, tendo ele sacado a arma e atirado.
Crime - Na madrugada de domingo, Marçal saiu de uma boate, encostou em um carro e parou para urinar. O militar estava dentro do veículo e não gostou da situação. O suspeito, então, saiu do automóvel e os dois começaram a discutir, foi quando o militar sacou a arma e atirou.
O tiro acertou a boca do assessor, que foi transferido para a Santa Casa. Marçal é assessor parlamentar da presidência da câmara de Coxim.
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