. Em Dourados, músicos e roqueiros de todas as idades aguardam ansiosamente pelo retorno de eventos com aquele som de fazer ‘rachar o reboco do teto’.
Aumenta o volume e coloca mais distorção nesta guitarra, pois hoje, dia 13 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Rock. Em Dourados, músicos e roqueiros de todas as idades aguardam ansiosamente pelo retorno de eventos com aquele som de fazer ‘rachar o reboco do teto’.
Desde o começo da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em 2020, as atividades dos grupos de rock acostumados com rotina de ensaios semanais e shows em bares, pubs e eventos nos finais de semana tiveram que ser suspensas.
Mesmo com a liberação desde 24 de junho de barzinho com voz, violão e percussão, aquela energia gerada durante as “aglomerações” na frente dos palcos havia ficado apenas na lembrança. Agora, com o avanço da vacinação contra a Covid na cidade, os músicos vivem a expectativa de retomada dos shows e já sonham com as noites de 'casa cheia'.
Rock pandêmico
O baterista douradense, Paulo Torrontegui, 34, disse ao Dourados News nesta manhã (13) que apenas um dos integrantes da banda Tonelada ainda não tomou vacina contra a Covid. Apesar disso, o grupo pensa em retomar os shows apenas quando o público estiver completamente em segurança.
“Infelizmente passamos por esse momento de pandemia e estamos marcados pelas mortes de amigos. Todo e qualquer evento que conta com plateia e aglomeração vai depender da imunização e cuidados sanitários. Nós não vamos colocar nossos fãs em risco”, enfatizou.
Torrontegui fez menção a morte do também baterista, Ricardo Cabral, que tinha 32 anos, uma das vítimas fatais da Covid. Ricardo fez parte da banda “Xupakabras”, morou por muitos anos em Dourados e foi a óbito no dia 3 de maio de 2021 quando estava em tratamento intensivo em hospital de Curitiba (PR).
MÚSICA
Roqueiros de Dourados comemoram Dia do Rock já sonhando com retorno de shows
13 julho 2021 - 11h54Por Wender Carbonari
Banda Tonelada durante apresentação em Dourados no festival "PantaNoRock" em 2018 - Crédito: Josi Grenge/Arquivo/Tonelada
Aumenta o volume e coloca mais distorção nesta guitarra, pois hoje, dia 13 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Rock. Em Dourados, músicos e roqueiros de todas as idades aguardam ansiosamente pelo retorno de eventos com aquele som de fazer ‘rachar o reboco do teto’.
Desde o começo da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em 2020, as atividades dos grupos de rock acostumados com rotina de ensaios semanais e shows em bares, pubs e eventos nos finais de semana tiveram que ser suspensas.
Mesmo com a liberação desde 24 de junho de barzinho com voz, violão e percussão, aquela energia gerada durante as “aglomerações” na frente dos palcos havia ficado apenas na lembrança. Agora, com o avanço da vacinação contra a Covid na cidade, os músicos vivem a expectativa de retomada dos shows e já sonham com as noites de 'casa cheia'.
Rock pandêmico
O baterista douradense, Paulo Torrontegui, 34, disse ao Dourados News nesta manhã (13) que apenas um dos integrantes da banda Tonelada ainda não tomou vacina contra a Covid. Apesar disso, o grupo pensa em retomar os shows apenas quando o público estiver completamente em segurança.
“Infelizmente passamos por esse momento de pandemia e estamos marcados pelas mortes de amigos. Todo e qualquer evento que conta com plateia e aglomeração vai depender da imunização e cuidados sanitários. Nós não vamos colocar nossos fãs em risco”, enfatizou.
Torrontegui fez menção a morte do também baterista, Ricardo Cabral, que tinha 32 anos, uma das vítimas fatais da Covid. Ricardo fez parte da banda “Xupakabras”, morou por muitos anos em Dourados e foi a óbito no dia 3 de maio de 2021 quando estava em tratamento intensivo em hospital de Curitiba (PR).
O guitarrista Leandro Ribeiro, 37, também lembrou das vidas perdidas durante este período pandêmico e do receio diante dos riscos proporcionados por esta doença.
“Perdi alguns amigos próximos durante a pandemia, infelizmente. Inclusive, tinham a mesma idade que eu. Senti e sinto medo até hoje e, por isso, mesmo vacinado com a primeira dose continuo me cuidando e acho que devemos adotar alguns cuidados que acabarão ficando permanentes. Acho que ainda vai levar um tempo até a situação voltar a uma normalidade razoável”, comentou Ribeiro.
MÚSICA
Roqueiros de Dourados comemoram Dia do Rock já sonhando com retorno de shows
13 julho 2021 - 11h54Por Wender Carbonari
Banda Tonelada durante apresentação em Dourados no festival "PantaNoRock" em 2018 - Crédito: Josi Grenge/Arquivo/Tonelada
Aumenta o volume e coloca mais distorção nesta guitarra, pois hoje, dia 13 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Rock. Em Dourados, músicos e roqueiros de todas as idades aguardam ansiosamente pelo retorno de eventos com aquele som de fazer ‘rachar o reboco do teto’.
Desde o começo da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em 2020, as atividades dos grupos de rock acostumados com rotina de ensaios semanais e shows em bares, pubs e eventos nos finais de semana tiveram que ser suspensas.
Mesmo com a liberação desde 24 de junho de barzinho com voz, violão e percussão, aquela energia gerada durante as “aglomerações” na frente dos palcos havia ficado apenas na lembrança. Agora, com o avanço da vacinação contra a Covid na cidade, os músicos vivem a expectativa de retomada dos shows e já sonham com as noites de 'casa cheia'.
Rock pandêmico
O baterista douradense, Paulo Torrontegui, 34, disse ao Dourados News nesta manhã (13) que apenas um dos integrantes da banda Tonelada ainda não tomou vacina contra a Covid. Apesar disso, o grupo pensa em retomar os shows apenas quando o público estiver completamente em segurança.
“Infelizmente passamos por esse momento de pandemia e estamos marcados pelas mortes de amigos. Todo e qualquer evento que conta com plateia e aglomeração vai depender da imunização e cuidados sanitários. Nós não vamos colocar nossos fãs em risco”, enfatizou.
Torrontegui fez menção a morte do também baterista, Ricardo Cabral, que tinha 32 anos, uma das vítimas fatais da Covid. Ricardo fez parte da banda “Xupakabras”, morou por muitos anos em Dourados e foi a óbito no dia 3 de maio de 2021 quando estava em tratamento intensivo em hospital de Curitiba (PR).
O guitarrista Leandro Ribeiro, 37, também lembrou das vidas perdidas durante este período pandêmico e do receio diante dos riscos proporcionados por esta doença.
“Perdi alguns amigos próximos durante a pandemia, infelizmente. Inclusive, tinham a mesma idade que eu. Senti e sinto medo até hoje e, por isso, mesmo vacinado com a primeira dose continuo me cuidando e acho que devemos adotar alguns cuidados que acabarão ficando permanentes. Acho que ainda vai levar um tempo até a situação voltar a uma normalidade razoável”, comentou Ribeiro.
A "The Luganos" é uma das principais bandas de rock de Dourados desde 2010 - (Crédito: Bruno Pael/Arquivo)
Quase vacinados
Envolvido na cena rock'n'roll de Dourados desde 1988, o cantor Fernando Castro Além, o Dagata, é mais um entre os músicos que aguardam com ansiedade o retorno completo das atividades relacionadas a música, se estendendo também a outros setores culturais nos próximos meses.
“Quando tudo isso acabar, acredito que vamos passar por um período de libertação, de muita festa e a agenda promete”, comentou. Ele disse ainda que compôs músicas tendo como temática central as vivências durante a pandemia e que deverão ser lançadas em um próximo álbum solo.
Já Leandro acredita que em questão de dias todos seus companheiros de bandas estarão imunizados e não esconde a expectativa pela volta dos shows, apesar de continuar ativo, "tocando guitarra em casa ainda mais do que antes".
“Estou bastante ansioso não só por podermos voltar a tocar, mas acima de tudo voltar a tocar com segurança e sem medo de ficarmos doentes. Mas estou bastante otimista”, comentou o músico que integra os grupos de rock, “The Luganos”, “Rádio 80” e “Bar Trio”.
Dia do rock é brasileiro
Para quem não sabe, o Dia Mundial de Rock, na verdade 'existe' de fato apenas no Brasil. A ideia de celebrar o icônico estilo no dia 13 de julho nasceu durante o festival Live Aid, em Londres, no ano de 1985.
O baterista e vocalista britânico Phil Collins queria deixar marcada a data como símbolo do rock'n'roll, mas não foi levado a sério pela maioria dos roqueiros. Porém, no Brasil o plano foi colocado em andamento por emissoras de rádio e a moda pegou.
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