A concessão de parques naturais e urbanos é um formato de gestão que possibilita a transferência de serviços de apoio ao ecoturismo com foco nas áreas, atrativos e instalações de uso público.
Na próxima segunda-feira (23), o governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, vai a Brasília para reunião com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloízio Mercadante, para discutir a ideia de uma concessão de parques, que inclui o Bioparque Pantanal e o Parque das Nações Indígenas.
O foco da iniciativa, através da concessão, é atrair investimento privado para a administração dos locais, que inclua infraestrutura, manutenção e, ao mesmo tempo, promoção do turismo, viabilidade econômica e preservação das áreas, a exemplo do que ocorreu em São Paulo com o Parque do Ibirapuera.
Em março deste ano, o Bioparque Pantanal, o Parque das Nações Indígenas, Parque Estadual do Prosa e Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo receberam visitas técnicas de uma equipe do BNDES, que já auxilia a administração estadual na formatação de uma proposta. No Escritório de Parcerias Estratégicas do Governo, que cuida das atividades repassadas ao setor privado, o tema está na fase de estudos de viabilidade. Os técnicos se debruçavam na definição de um modelo de negócios.
A concessão de parques naturais e urbanos é um formato de gestão que possibilita a transferência de serviços de apoio ao ecoturismo com foco nas áreas, atrativos e instalações de uso público. É precedida por investimentos para a requalificação, modernização, operação e manutenção dessas unidades pelo setor privado. Embora sendo avaliado o repasse ao setor privado, o Bioparque consta no PPA (Plano Plurianual) apresentado pelo governo com previsão de investimentos de R$ 30,8 milhões nos próximos quatro anos.
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