Eduardo Riedel (PSDB) anunciará alguns nomes que vão compor o secretariado. Ainda não serão todos os 11, conforme apurou a coluna.

Riedel colocará fim ao mistério sobre secretariado hoje
Eduardo Riedel dá entrevista ao lado do vice-governador eleito, José Carlos Barbosa. / Foto: Alex Machado/Arquivo

Anúncio – Está marcada para as 14h desta terça-feira (13), a coletiva de imprensa que colocará fim, em parte, ao mistério sobre a composição do próximo governo. Eduardo Riedel (PSDB) anunciará alguns nomes que vão compor o secretariado. Ainda não serão todos os 11, conforme apurou a coluna.

Nomes – Nas últimas semanas, as especulações sobre quem serão os próximos secretários aqueceram os bastidores da política. O Campo Grande News confirmou na semana passada que Flávio César, atual secretário-adjunto de Governo e Gestão Estratégica, será o secretário estadual de Fazenda da gestão Riedel. Nesta terça-feira, também deve ser anunciado o prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo Filho (PSDB), para a Secretaria Estadual de Infraestrutura. À reportagem, ele não quis confirmar que havia aceitado o convite, mas ontem pela manhã, reuniu-se com assessores para anunciar que renunciará ao mandato na Prefeitura para assumir a pasta, em 1º de janeiro.

Cotado – A coluna também apurou que continua forte a possibilidade de Pedro Caravina (PSDB), eleito deputado estadual, nem tomar posse da cadeira do Legislativo. Embora tenha negado que recebeu convite para integrar o primeiro escalão do governo, a coluna apurou que ele é cotado para assumir a Secretaria Estadual de Governo e pode ser um dos nomes anunciado hoje.

Educação e esporte – O Campo Grande News apurou ainda que Helio Queiroz Daher, professor de Geografia, integrante do Conselho Estadual de Educação e superintendente de Políticas Educacionais na Secretaria Estadual de Educação, está cotado para assumir a SED. Deputado estadual pelo Republicanos, Herculano Borges, que não foi reeleito, deve ficar com a Fundesporte (Fundação de Desporte e Lazer de MS).

Da casa – A coluna também já havia dito que alguns integrantes do governo Reinaldo Azambuja (PSDB) seriam mantidos na próxima configuração. Além de Flávio César, Eduardo Rocha, Jaime Verruck e Antônio Carlos Videira seriam os convocados. Os cargos é que podem mudar.

Desenvolvimento e Segurança - Ricardo Sena, o adjunto da Semagro (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), também deve estar no primeiro escalão e José Carlos Barbosa, o vice-governador eleito, pode voltar ao comando da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança) e acumular a função. Além dos adjuntos, Riedel criará o cargo de secretário-executivo nas 11 pastas. Ou seja, tem bastante vagas a oferecer.

Dança das cadeiras – Algumas convocações para o time de Riedel podem provocar “dança das cadeiras” não só na Assembleia Legislativa, mas também na Câmara de Campo Grande. Como já havia adiantado o Campo Grande News, o vereador João César Mattogrosso (PSDB) é suplente de Caravina e teria de deixar o Legislativo municipal para assumir a vaga deixada pelo outro tucano na Casa de Leis estadual. Assim, Ademir Santana voltaria ao plenário da Câmara.

Despedida – Em clima de despedida, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) jantou com secretários na noite desta segunda-feira (12). O jantar, oferecido para os integrantes do primeiro escalão, foi em local arejado, escolhido a dedo para a confraternização e guardado como segredo a sete chaves pelos convidados.

“Picanhada” – Para comemorar a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (12), Cristóvão Lopes Correa, de 66 anos, comprou dois quilos de picanha e além de linguiça calabresa, pão e cebola. Morador da Rua Alan Kardec, no Bairro Amambaí, Cristóvão é figura conhecida na região e decidiu compartilhar o que ele considera uma vitória com os vizinhos. “A gente passou por um momento tenebroso, neste governo que saiu. O governo pegou uma pandemia, mas poderia ter feito muito mais por nós, ao invés de falar que a vacina não presta e que todo mundo só tinha que trabalhar”.

Frente ampla – Dentre os convidados para a “picanhada”, estavam amigos “petistas”, mas também “bolsonaristas”, segundo Cristóvão. Ele diz que apesar das divergências políticas, manteve as amizades.