Elaborada em 2020, essa publicação serve como subsídio para o Ministério da Saúde visando ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Quase 80 mil habitantes de Mato Grosso do Sul vivem em áreas indígenas ou quilombolas. Essa estimativa é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e integra o documento intitulado “Dimensionamento Emergencial de População Residente em Áreas Indígenas e Quilombolas para Ações de Enfrentamento à Pandemia Provocada pelo Coronavírus”.
Elaborada em 2020, essa publicação serve como subsídio para o Ministério da Saúde visando ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Em todo o território sul-mato-grossense, 78.062 pessoas residem em localidades indígenas e 1.760 em quilombos. No Brasil inteiro, 1.108.970 e 1.133.106, respectivamente.
Quanto às áreas indígenas, o estado do Amazonas concentra o maior número de moradores, 284,5 mil, seguido por Mato Grosso, com 145,3 mil, Pará, 105,3 mil, Roraima, 83,8 mil, Pernambuco, 80,3 mil, e Mato Grosso do Sul.
Já em relação aos quilombos, na Bahia há 268,6 mil residentes, no Maranhão 170,9 mil, em Minas Gerais 130,8 mil, e no Pará 129,8 mil.
De acordo com a Agência Brasil, essa estimativa foi possível graças à utilização de “uma combinação de dados do Censo 2010 com a versão mais atualizada da Base Territorial, que estima o número de domicílios ocupados”.
Segundo a publicação, “o estudo levou em consideração áreas já mapeadas no planejamento do próximo Censo, a ser realizado em 2022”.
No entanto, em nota, a analista responsável pelo Projeto de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, Marta Antunes, ponderou que “o dimensionamento emergencial não traz o total de população indígena ou quilombola, mas a quantidade de pessoas residindo em localidades indígenas ou quilombolas”.
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