Na manhã de sábado (1º), cerca de 15 pessoas participaram de um ato em Campo Grande (MS) pelo fim da violência policial.
                                                
                                            A manifestação, convocada nas redes sociais por partidos e movimentos de esquerda, como PCB, PSTU, Unidade Popular (UP) e o Frente Negra Revolucionária, contou também com o apoio da vereadora Luiza Ribeiro (PT).
O evento foi realizado na esquina da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena. Em panfletos e publicações, os organizadores criticaram o que classificam como “violência policial racista” e responsabilizaram o Estado por chacinas em favelas e conflitos envolvendo indígenas no Mato Grosso do Sul.
A manifestação ocorre dias após a megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que resultou na morte de mais de cem suspeitos e na prisão de diversas lideranças do tráfico em diferentes estados. Segundo levantamento da CNN Brasil, entre os detidos estão chefes regionais da facção em estados como Pará, Bahia, Goiás e Espírito Santo.
Apesar das críticas de movimentos sociais, a ação policial conta com amplo apoio popular. De acordo com pesquisa da AtlasIntel, realizada entre 29 e 30 de outubro com mais de 2.500 entrevistados, 80,9% dos moradores de favelas em todo o país — e 87,6% na cidade do Rio de Janeiro — disseram aprovar a operação. No restante da população, o apoio é de 51,8%.
O contraste entre o alto apoio às forças de segurança e a baixa adesão ao ato em Campo Grande evidencia a divisão de opiniões sobre a atuação policial no país. Enquanto movimentos ligados à esquerda denunciam abusos e mortes de inocentes, parte expressiva da população apoia as operações como instrumento de combate ao crime organizado.











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