Cerimônia de despedida de Carlos Marques Medeiros será no cemitério Parque das Primaveras, com sepultamento às 16h

O velório do produtor cultural e curador Carlos Alberto Marques Madeiros, que faleceu na última terça-feira (19), terá início às 14h desta quarta-feira (20), no Cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande. O Sepultamento está previsto às 16h, no mesmo local.
Carlos Medeiros faleceu aos 78 anos, na Capital. Conforme relato de pessoas próximas, enfrentava doença autoimune. Ele é descrito por amigos como uma pessoa de inteligência crítica e sagacidade ímpares, que sempre atuou nos bastidores da cultura de MS e na defesa do fortalecimento de políticas culturais para o Estado.
Sua importância na história de Mato Grosso do Sul ganha protagonismo no fortalecimento dessas políticas: companheiro e curador da obra visual e literária de Humberto Espíndola, Carlos Marques teve forte influência na articulação que resultou na criação do Marco (Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul) e também da Secretaria de Estado e Cultura, durante o governo de Marcelo Miranda, da qual Espíndola foi o primeiro titular.
Carlos também atuou na consultoria e curadoria de diversas exposições e escreveu inúmeras críticas de artes visuais em Mato Grosso do Sul. No campo da pesquisa artística, é descrito pelo olhar apurado de sua curadoria, assim como pelo zelo perante o acervo de Espíndola, um dos estandartes das artes plásticas do Estado.
Nascido em Campo Grande, Marques também foi colaborador, ao lado do parceiro, na pesquisa da antologia artística “Artes Plásticas no Centro-Oeste”, de Aline Figueiredo, obra que retrata uma das mais proeminentes gerações de artistas de Mato Grosso do Sul e região, no fim da década de 1970.
Criação do Marco
Carlos Marques Medeiros atuou ativamente em movimentos culturais não só em MS, mas também em Mato Grosso, o que resultou na criação do Museu de Cuiabá, além do Marco. Recentemente, comandou a curadoria da mostra “Entrosamento”, durante a reinauguração do Centro Cultural José Octávio Guizzo, em 2024.
No segmento cultural, é reconhecido por sua dedicação e defesa da memória coletiva. Carlos completaria 79 anos no próximo dia 28. Ele deixa o companheiro de uma vida, Humberto Espíndola.
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