A justiça de Mato Grosso do Sul determinou a prisão preventiva do empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos e do ex-secretário de obras e ex-deputado federal, Edson Giroto (PMDB). A Operação Lama Asfáltica, que teve a segunda fase deflagrada na terça-feira (10), cumpriu a prisão provisória de 15 pessoas. Amorim, que seria um dos ‘cabeças’ da organização criminosa, já teve três prisões provisórias cumpridas durante investigação de desvio de recursos públicos por meio de fraudes a licitações, contratos administrativos e superfaturamento em obras públicas. 

A prisão provisória vencia neste sábado, mas oito dos 15 vão continuar presos e por tempo indeterminado, segundo advogados. São eles: Rachel Giroto, Ana Paula Amorim Dolzan, filha de João Amorim, Flavio Henrique Garcia, empresário do interior de São Paulo, Elza Cristina Araújo, secretária e sócia de Amorim, o ex-diretor da Agesul, Wilson Roberto Mariano de Oliveira e a filha dele Mariane Mariano de Oliveira. 

Amorim, dono da Proteco Construções, já teve ao menos cinco tentativas de prisão preventiva. Somente em 2015, a empresa dele tinha 11 contratos firmados com a Proteco Engenharia, num total de R$ 61.234.580,31, de acordo com o Portal Transparência.