Em Davos, ministro da Justiça e da Segurança Pública diz que governo federal deve tomar

 Prioridade é combater a
O ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, em Davos, na Suíça, durante almoço de trabalho; governo deve 'tomar a frente' contra o crime organizado, diz o ministro / Foto: Alan Santos/Presidência da República / Estadão

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta quinta-feira que a "primeira ideia" à frente do ministério é combater a grande corrupção no Brasil, e que essa ação deve ter impactos no combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e à violência. Participando em painel sobre o combate ao crime globalizado no Fórum Econômico de Davos o ministro afirmou, ainda, que o governo federal deve estar à frente nesse processo.
 
Respondendo a uma pergunta sobre como combater o crime organizado, que tem praticado ações violentas em Estados brasileiros como o Ceará, Moro disse que o problema atinge não só o Brasil, mas também outros países da América Latina.

"Tomei o compromisso de mudar as coisas. A primeira ideia é combater a grande corrupção, porque o Brasil é provavelmente o País que fez mais contra a corrupção nos últimos dez anos no mundo", disse o ex-juiz da Operação Lava Jato no Paraná. "Nossa primeira medida será enviar um projeto não apenas sobre a corrupção, mas o crime organizado e a violência", uma vez que essas coisas andam juntas, acrescentou.

Para o ministro, o governo federal precisa tomar a frente no processo de combate à corrupção, que até agora foi feito por promotores e pela polícia.