PRF e Ibama combatem fraude em aditivo que reduz a poluição
Policiais verificam se aditivo foi fraudado. / Foto: Sidney Assis, de Coxim

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) iniciaram, nesta manhã, uma operação para combater fraude em aditivos usados para diminuir a poluição ao meio ambiente. A ação com cerca de 30 policiais acontece na BR-163 em Coxim, a 260 quilômetros de Campo Grande. O sistema tem sido adulterado para eliminar custos do transporte.

De acordo com o inspetor Paulo Henrique Demarchi, a lei estabelece que os veículos pesados, como ônibus e caminhões, devem usar um aditivo chamado de Arla 32, que diminui a poluição. Para economizar, alguns motoristas estão fraudando o aditivo e cometendo crime ambiental. “O caminhoneiro que for flagrado burlando o sistema do caminhão vai ser multado. O valor da multa varia de acordo com o faturamento de cada empresa”, destaca.

Conforme o site do Ibama, caminhões e carretas possuem um sistema de catalisação de poluentes para redução de emissões de óxidos de nitrogênio. Estes óxidos são originários do nitrogênio presente no óleo diesel, que contaminam a atmosfera, provocando assim, efeitos prejudiciais ao meio ambiente e a nossa saúde. Segundo o inspetor, o preço de um galão com 20 litros de Arla 32, composto químico que vai no sistema de escapamento dos veículos, varia de R$ 49 a R$ 90 .

A ação, denominada como Oteca (Operação Temática de Combate aos Crimes Ambientais), é a primeira vez que acontece em Mato Grosso do Sul e deve se estender para os próximos dias, conforme o inspetor. (Colaborou Sidney Assis, de Coxim)