Outro é condenado por tráfico de drogas e o terceiro, por roubo. Eles fugiram do presídio de Campo Grande na madrugada de segunda-feira (23).

Preso por matar mulher queimada e depois ir beber cerveja em bar está entre os três fugitivos da Máxima
Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. / Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS/Arquivo

Um condenado por matar a mulher queimada. Outro por tráfico de drogas e o terceiro por roubo. Estes são os crimes dos três fugitivos da Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande que escaparam na madrugada de segunda-feira (23).

Segundo o registro policial, o trio e mais dois detentos, os quais foram recapturados em seguida, fugiram da cela onde havia 22 presos por uma abertura no teto de cinquenta centímetros de diâmetro. Eles escalaram a muralha, caíram no lado de fora e não foram mais vistos.

Os presos que foram recapturados responderão a Procedimento Administrativo Disciplinar (Padic) e serão inicialmente isolados dos demais detentos, conforme a Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen).

Não localizados
 
O fugitivo que estava preso por ter matado a mulher foi autuado em flagrante dia 12 de setembro de 2015, em Ribas do Rio Pardo. Foi condenado em 2016 e estava desde 2018 na Máxima.

Segundo a Polícia Civil, ele foi preso em um bar bebendo cerveja depois que a mulher, de 38 anos, foi socorrida com queimaduras de 3º grau no rosto, ombro e seios.

No momento do socorro a mulher estava consciente e contou aos policiais que o marido havia jogado gasolina e colocado fogo nela e morreu no hospital. O homem negou o crime e disse que ela havia tentado suicídio.

O outro fugitivo foi flagrado com 464 quilos de maconha, em Nova Alvorada do Sul, e condenado a 8 anos, 11 meses e 15 dias de prisão, em setembro de 2017. Ele era passageiro de uma picape onde estava o entorpecente e que foi abordada pela Polícia Militar na MS-195.

O terceiro fugitivo estava preso desde 24/01/2006 e na Máxima desde 28/01/2019. Ele cumpria pena por roubo majorado pelo emprego de arma e porte ilegal de arma de fogo.

Ronaldo Batista Silva – preso desde 24/01/2006 e sendo sua última inclusão na Máxima no dia 28/01/2019 e cumpria pena por roubo majorado pelo emprego de arma e porte ilegal de arma de fogo

Hiata Anderson Mateus dos Santos Oliveira – preso desde 14/12/2016, sendo sua inclusão na Máxima no dia 10/11/2017 e cumpria pena por tráfico de drogas