Homem, que confessou assassinato, foi preso em flagrante com armas e drogas, no fim da tarde de ontem (18).

Preso homem que matou desafeto com mais de 30 tiros no Caiobá
Eriton foi preso com armas e drogas e acabou confessando o crime / Foto: Bruna Kaspary

Assassino confesso de ter matado o desafeto com cerca de 30 tiros em janeiro deste ano, Eriton Amaral de Souza, 25 anos, foi preso em casa com armas e drogas, no fim da tarde de ontem (18), no Bairro São Francisco, em Campo Grande. Até então, ele estava foragido. 

O rapaz foi apresentado nesta manhã (19) durante coletiva de imprensa realizada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e confessou que matou por vingança Robson Genovez Baldonado, 26 anos, conhecido como “Favela” na noite do dia 21, na Borracharia Tiliba, na Avenida Doutor Nasri Siufi, no Bairro Lagoa Parque.

Conforme o delegado João Paulo Sartori, a equipe foi até a residência de Eriton após receber informação de que ele traficava drogas. “Os policiais bateram palmas no portão da casa dele. Imaginando que fosse algum desafeto, Eriton já saiu com revólver 38 em punho”, explicou a autoridade policial.

Na casa dele, os investigadores encontraram ainda uma pistola .380 com nove munições, provavelmente a arma utilizada no crime e várias porções de pasta base de cocaína, além de duas balanças de precisão. Eriton tem várias passagens pela polícia por tráfico de drogas, homicídio e furtos.

À equipe de reportagem, o rapaz contou que há 2 anos levava a esposa para fazer ultrassom, quando Robson e mais dois homens disparam mais de 20 tiros em direção ao carro em que seguia com a família. Na época ninguém ficou ferido. “Esperei o momento oportuno para matá-lo”, disse o atirador.

Crime - No dia do crime, testemunhas relataram que Eriton chegou ao local em uma motocicleta e antes de qualquer reação da vítima atirou várias vezes. Após a ação, o suspeito subiu na moto e fugiu junto com o comparsa que o aguardava em frente à borracharia.

Robson morreu nos braços da esposa gestante. Ele era muito conhecido na região do Dom Antônio Barbosa e tinha 13 passagens pela polícia. Enquanto era adolescente, Robson cometeu ato infracional equivalente a roubos, furtos, três tentativas de homicídio e lesão corporal. Depois que completou a maioridade, o rapaz continuou cometendo crimes e tinha passagens por tráfico de drogas, homicídio, posse irregular de arma de fogo e evasão de local de custódia.