Ele estava em uma garagem de veículos na região das Moreninhas, em Campo Grande, quando foi cumprido o mandado contra ele.

Lucas Silva Costa, 30, alvo da Operação Bilhete, desencadeada na manhã desta segunda-feira (5/9) por policiais militares do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), já é réu no âmbito da Operação Omertà. Ele estava em uma garagem de veículos na região das Moreninhas, em Campo Grande, quando foi cumprido o mandado contra ele.
O homem atua como despachante, mas nas denúncias era apontado como responsável pelo serviço de cobrança de esquema de agiotagem.
De acordo com o Midiamax, Lucas teve a liberdade garantida em setembro de 2021 e chegou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
Preso duas vezes na segunda fase da Omertà, o rapaz alegou que fazia serviços de despachante com o pai em um escritório.
Com a informação de que Lucas tinha em posse uma arma irregular, policiais do Batalhão de Choque foram até o escritório onde ele diz trabalhar como despachante. Ele foi levado até a casa que aluga, na Moreninha, e no local foram encontrados carros importados e um jet-ski, do qual ele assumiu a posse, bens tidos como incompatíveis com o ganho do trabalho do rapaz.
No quarto foi encontrado o revólver calibre 38, que Lucas disse pertencer a outro morador da residência.
No entanto, a suspeita é de que a arma seja de Lucas, que foi preso em flagrante pela posse irregular. Também havia aproximadamente 10 veículos na garagem daquela residência, além do jet-ski, e Lucas assumiu propriedade de todos os bens.
Em casa, ainda haveria um Camaro e uma moto CB 1000. A princípio, a suspeita nas investigações é de que Lucas tenha assumido ‘negócios’ de outro integrante da organização preso na primeira fase da Omertà. Como ‘trabalho’ para a organização criminosa, o rapaz seria responsável por fazer cobranças de agiotagem, entre outros ‘serviços’. (Com informações do Midiamax).
Bilhete
Operação Bilhete deflagrada na manhã desta segunda-feira (5/9), em Campo Grande, mira ação de policial penal que facilitava a entrada de aparelhos de telefone celulares e repassava informações para internos do Presídio Gameleira I, na Capital.
Policiais militares do Gaeco cumpriram dois mandados de prisão preventiva, cinco de busca e apreensão e três de medidas cautelares diversas à prisão.
De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), a medida ocorre após as investigações apontarem para a atuação do servidor “no centro de crimes ordenados do interior do sistema penitenciário estadual, mediante repasse de informações e fornecimento de aparelhos celulares, inclusive para operacionalização de homicídios de outros policiais penais”.
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