Chamas foram impulsionadas pelo vento forte e pelo tempo seco, se alastrando rapidamente, mobilizando o Corpo de Bombeiros e voluntários na contenção do fogo

Um incêndio de grandes proporções consumiu parte da área verde da sede campestre da Associação Nipo-Brasileira de Campo Grande, na tarde desta terça-feira (19). As chamas, impulsionadas pelo vento forte e pelo tempo seco, se alastraram rapidamente, mobilizando o Corpo de Bombeiros e voluntários na tentativa de conter o fogo.
O fogo começou por volta das 13h em uma área de mata localizada à frente da propriedade, margeando a Avenida João Arinos. Segundo a presidente da associação, Maria Leny Adania, o incêndio foi percebido por um casal de funcionários que mora no local, logo após se ausentarem por cerca de 15 minutos para almoçar. “Quando eles retornaram, o fogo já estava alto. Imediatamente, entramos em contato com o 193 para acionar o Corpo de Bombeiros”, conta.
O forte vento, no entanto, dificultou o combate inicial e fez com que as chamas se espalhassem rapidamente em direção à área de mata. Vídeos e fotos enviados à presidente da Nipo mostravam a gravidade da situação. “Recebi vários vídeos que me assustaram bastante, e ao ver a gravidade da situação, todos nós nos dirigimos para cá”, relata.
Apesar do fogo ter atingido uma vasta área, ele não chegou a comprometer a infraestrutura da sede. Além disso, Maria Adania destacou que a preservação da mata é de grande importância para a associação, tanto por questões ambientais quanto culturais. “Nosso objetivo é conservar o meio ambiente e também honrar a história do local”, diz, lamentando o ocorrido. A área de sete hectares, que abriga a associação há mais de 50 anos, tem grande valor para a comunidade nipo-brasileira.
(Foto: Madu Livramento, Midiamax)
Combate ao fogo
O Corpo de Bombeiros mobilizou 15 militares em quatro equipes para combater o incêndio. Segundo o Tenente Gomes, a corporação recebeu 42 solicitações para a ocorrência, o que demonstra a gravidade da situação.
Foram utilizados cerca de 15 mil litros de água, com um caminhão de reserva de 20 mil litros disponível no local. A operação contou com três caminhões principais e um caminhão-tanque para apoio.
O Tenente Gomes explica que as condições climáticas foram o principal fator para a propagação rápida do fogo. “A rápida propagação do fogo foi facilitada por dois fatores: o tempo seco e o vento forte, que são ideais para a disseminação das chamas”, explica o tenente.
A estratégia da equipe foi confinar o fogo para proteger as edificações e a propriedade. “A principal estratégia da equipe foi confinar o fogo para proteger os bens e a propriedade”, disse o tenente. Para isso, as guarnições foram distribuídas em pontos estratégicos, como a região atrás do CEPOL e a Secretaria de Educação, para combater os focos de incêndio em diferentes frentes. “Com o fogo confinado, a próxima etapa é extinguir cada foco de incêndio para garantir que o local esteja completamente seguro”, completou.
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