Após a análise das evidências laboratoriais e clínicas, foi diagnosticada a Dengue como causa do falecimento.
Município emite “Nota Oficial” e destaca perda irreparável da família, alertando ainda sobre a necessidade de envolvimento da comunidade nesta verdadeira guerra contra o mosquito transmissor.
A Prefeitura de Maracaju por meio da Secretaria Municipal de Saúde vem a público, informar o óbito de uma criança do sexo feminino, com aproximadamente 42 (Quarenta e dois) dias de vida. Após a análise das evidências laboratoriais e clínicas, foi diagnosticada a Dengue como causa do falecimento. O histórico clínico da criança e a evolução da doença levaram as autoridades sanitárias a confirmarem esse diagnóstico. Outros diagnósticos diferenciais foram descartados.
De acordo com o Secretário de Saúde Thiago Olegário Caminha, Maracaju e todo o país vivencia uma verdadeira “epidemia” da doença, lamentando o falecimento da criança e reforçando a necessidade do envolvimento da comunidade no combate ao Aedes Aegypti.
“Costumamos dizer que quando o mosquito nasce já estamos perdendo a guerra, afinal combatem-se os criadouros, locais onde se acumula água parada, objetivando eliminar a possibilidade de nascimento deste mosquito, não apenas responsável por transmitir a dengue, mas também a Zika e Chikungunya. Maracaju estamos em uma guerra, onde estamos, enquanto Poder Público, fazendo nossa parte, mas seu o seu apoio, infelizmente, perderemos essa guerra para o mosquito.” Alertou o Secretário.
A Secretaria de Saúde informa ainda que lamenta essa perda irreparável e reforça as ações já em curso desde janeiro para o enfrentamento da Dengue.
Atualmente, há cerca de 119 (Cento e dezenove) casos prováveis, com 13 (Treze) casos confirmados por exames laboratoriais, incluindo este óbito no município. O Levantamento Rápido de Índice para o Aedes Aegypti (LIRA) indica uma média de infestação de 3.1 em nossas regiões.
Ações em Andamento:
Revisão da nota técnica e do fluxo de atendimento com as equipes de saúde.
Aplicação de fumacê, cobrindo 70% da cidade, priorizando áreas com maior incidência de casos e presença do Aedes, monitoradas por 201 ovitrampas distribuídas pela cidade.
Utilização de mais de 200 litros de inseticida no bloqueio com o fumacê, com disponibilidade de mais 160 litros da Secretaria de Estado de Saúde.
Realização de um novo levantamento com ovitrampas esta semana para avaliar a presença do mosquito na cidade.
Agentes de endemias realizam visitas diárias nas residências para orientar sobre os cuidados e prevenção da proliferação do Aedes, além de realizar a eliminação de focos. Mutirões de limpeza estão planejados, focando nos bairros com maior presença do mosquito identificados através das ovitrampas e no distrito de Vista Alegre.
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