Agência de regulação do município sugeriu tarifa em R$ 4,11.

Prefeito diz que reajuste do ônibus será “técnico”
Prefeito Marquinhos Trad durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira. / Foto: Alíria Aristides/Correio do Estado

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad, informou na manhã desta segunda-feira (23) que o reajuste na tarifa de transporte coletivo será técnico. Depois de a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos (Agereg) ter sugerido  reajuste de 4,128%, que elevaria (tecnicamente) a tarifa de transporte para R$ 4,11 nas linhas convencionais. Atualmente, a tarifa é de R$ 3,95. 

Trad fez questão de diferenciar os termos aumento e reajuste. “Aumento não vai ter, agora o reajuste foge ao controle do gestor do município, porque os fatores que compõem a tarifa não dependem de mim”, explicou. “Não sou eu quem fixa o preço dos combustíveis, é o presidente da República e a Petrobras. Não sou eu quem determina o índice da inflação, é o Paulo Guedes (ministro da Economia) e o presidente. Não sou quem determina o porcentual de reajuste dos trabalhadores do transporte, é a Justiça do Trabalho”, explicou. 

A nova tarifa do transporte coletivo deve ser definida até o fim deste mês, por meio de publicação em Diário Oficial. O preço sugerido, de R$ 4,11, dificilmente será o determinado pelo prefeito. A tendência é que seja arredondado para menos, R$ 4,10, ou para mais, R$ 4,15, para facilitar o troco na compra dos passes. 

O reajuste ocorre em meio ao questionamento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de transporte coletivo pelo Consórcio Guaicurus. A empresa alega perda de movimento e faturamento abaixo do esperado, para solicitar algumas mudanças contratuais, como por exemplo, a exigência de idade média da frota de até 5 anos. O consórcio agora quer até 7 anos de tempo de circulação dos veículos.