Em Dourados, o movimento na Rodoviária de Dourados , que já vinha fraco, despencou.

Preço da passagem sobe 10,1% e derruba viagens de férias
Na rodoviária de Dourados o movimento é fraco em pleno mês das férias. / Foto: Marcos Ribeiro

As viagens de férias nesse mês de julho estão mais caras, fator que tem "derrubado" o movimento nas empresas de transporte rodoviário. É que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou reajuste de 10,139% no coeficiente tarifário do serviço regular de transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros. A decisão, que está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira, (2), já está em vigor e não se aplica ao transporte semiurbano de passageiros e seus serviços diferenciados.

Em Dourados, o movimento na Rodoviária de Dourados , que já vinha fraco, despencou. De acordo com Juraci Gomes, encarregado de uma das empresas de transporte rodoviário, a crise econômica, a alta de combustíveis e nos preços das passagens influenciam. Segundo ele em anos anteriores o movimento nessa época do ano aumentava em torno de 40%. A expectativa dele é a de que esse ano não passe de 20%. Ele acredita que entre os dias 05 e 10 desse mês, que é quando grande parte da população recebe o salário, a procura aumente.

Conforme o encarregado, na empresa em que atua, o destino mais procurado pelos douradenses é Londrina. O custo da passagem passou de R$ 153 para R$ 168,49. Para Maringá, o passageiro pagará R$ 139 pelo transporte.

Jair Matos, encarregado de uma empresa que atua somente dentro do Estado, diz que há dois anos a procura, princdipalmente para Campo Grande dobrava nessa época do ano. Esse ano, ele disse que a movimentação é fraca. O motivo, segundo ele é a crise econômica, altas e pelo fato que mais pessoas estão optando viajar com o próprio carro para dentro do Estado. Ele acredita que esse mês a procura não deve passar de 5% a mais do que com relação aos outros meses do ano.

A doutoranda Fabiana Medina vai constantemente para Campinas (SP) e diz que nos últimos 10 meses o preço da passagem passou de R$ 280 para R$ 350, um aumento de R$ 70. Para ela as altas não se justificam tendo em vista que os ônibus oferecidos para essa linha não são de boa qualidade. Conforme ela, há falta de higiene nos banheiros e os ônibus são antigos e precários.