O óleo é um projeto novo que vamos implementar aqui e vamos centralizar todo o processamento de óleo das nossas plantas na unidade de Dourados e a partir disso a gente vai ter óleo neutro de milho, óleo degomado e também uma base de óleo para biodiesel”, detalhou o executivo.

Um grande polo de logística e tecnologia, com variedade empresarial e potencial agrícola crescente. Essas são algumas das características de Dourados que motivaram o investimento de quase R$ 2 bilhões da Inpasa Agroindustrial S.A para construção de sua maior planta industrial no Brasil.
Essa informação foi repassada ao Dourados News na manhã desta terça-feira (31) por Rafael Ranzolini, vice-presidente do grupo que já tem duas plantas industriais no Paraguai, onde surgiu, e duas no Mato Grosso. Hoje ele recebeu o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), para assinatura do termo de investimento na 5ª unidade, localizada em Dourados, na BR-163, saída para Caarapó.
Também foi ocasião para o lançamento da segunda fase das obras, iniciadas em abril deste ano e que devem resultar no início das operações a partir de abril de 2022. No complexo industrial com 200 mil metros quadrados de área construída, haverá produção autossuficiente de energia elétrica, 440 mil megawatts por ao, devem ser produzidos 800 milhões de litros de Etanol anidro e hidratado, 460 mil toneladas DDGS, e 44 mil toneladas de óleo bruto e refino de óleo. A matéria prima é o milho produzido na região.
“Dourados é um grande polo de logística e de tecnologia. Em Dourados existe uma miscigenação muito grande de empresas e isso nos deixou bastante confiantes de que com essa miscigenação, esse potencial e com várias ideias é uma cidade que nos oferece toda estrutura para colocar uma indústria de alta tecnologia”, afirmou Ranzolini ao Dourados News, explicando ainda que a indústria trabalha com raio de 150 a 200 quilômetros de captação de matéria-prima e o potencial agrícola de Dourados e região também foi atrativo.
“Dos produtos finais da indústria, o Etanol é o carro chefe. Em paralelo, temos a proteína de milho DDGS, óleo de milho e geração de energia. O Etanol atende o mercado brasileiro com um todo, todas as distribuidoras, no DDGS o mercado regional, a gente fomenta a cadeia de aves, de bovinocultura, pet, em todas as áreas de proteína animal. O óleo é um projeto novo que vamos implementar aqui e vamos centralizar todo o processamento de óleo das nossas plantas na unidade de Dourados e a partir disso a gente vai ter óleo neutro de milho, óleo degomado e também uma base de óleo para biodiesel”, detalhou o executivo.
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