Foi necessário utilizar todo o corpo de segurança do presídio para evitar ação dos detentos.

Policiais penais usam bala de borracha para conter início de motim em cela em Campo Grande
Policiais penais durante vistoria no pavilhão do presídio de segurança máxima. / Foto: Ilustração/Divulgação/Arquivo

Uma confusão, na tarde desta terça-feira, no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande, resultou em um detento ferido após atacar policiais penais. Durante a ocorrência, um dos presos, utilizou um objeto metálico para agredir os agentes, que precisaram usar balas de borracha para contê-lo. O incidente começou quando gritos foram ouvidos em um pavilhão, onde quatro presos faziam apologia a facções criminosas. Detento, que já tinha passagens por roubo e ameaça, ameaçou incendiar a cela caso seu colchão não fosse devolvido. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Cepol.

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De acordo com o boletim de ocorrência, um dos agentes que fazia a segurança da unidade prisional escutou gritos vindos de um dos pavilhões. Na cela, onde estavam 16 presos, quatro deles estavam xingando o policial e fazendo apologia a uma das facções criminosas existentes no Estado.

Outros agentes se juntaram para algemar os presidiários e fazer vistoria no local, quando ele pegou um objeto metálico pontiagudo e correu em direção aos agentes.

Além disso, o preso desferiu um “chute de capoeira' contra o servidor, acertando o escudo de proteção que ele utilizava, mas que rebateu na testa do agente.


Por conta disso, foi necessário utilizar balas de borracha para conter o homem, que mesmo algemado, conseguiu quebrar o objeto, arrancar a boqueta metálica de uma das celas e tentou atacar novamente os policiais.

Todo o corpo de segurança do presídio foi acionado para deter o preso, que passou a ameaçar os agentes dizendo que se fosse devolvido o colchão para a cela, iria “tacar fogo', pois queria ver a cadeia incendiada.

O homem possui passagem por roubo majorado, dano qualificado e ameaça. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.