Militares, civis e funcionários da Energisa vistoriaram casas na Nhanhá

Polícia prende cinco em operação contra “gato” de energia
Policiais tinham alguns imóveis alvos da operação, mas acabaram vistoriando a rede em casas vizinhas / Foto: (Foto: Gabi Cenciarelli)

Cinco moradores foram presos em flagrante e encaminhados para a Polícia Civil após flagrante de furto de energia na vila Nhanhá, em Campo Grande. Policiais civis, militares e funcionários da Energisa foram a oito endereços no bairro esta manhã.

A operação Força e Ordem seguiu para outro bairro após concluir a vistoria de imóveis em busca de “gatos' na rede de distribuição de energia. Esse tipo de crime é enquadrado como furto qualificado, que tem penalidade mais alta que o furto comum, de dois a oito anos. As pessoas presas foram colocadas em camburão para apresentação na delegacia.


Segundo a tenente Diana, do 10º Batalhão da PM, a ação foi desencadeada a partir da constatação dos militares, durante rondas, de que muitas moradias estavam irregularmente conectadas à rede de energia. Na Nhanhá, a reportagem acompanhou a ação na Rua Floriano Paulo Corrêa.

O delegado da 5ª Delegacia, Leandro Azevedo, disse que na unidade poderá avaliar a responsabilidade das pessoas conduzidas, se moradores ou proprietários do imóvel. O furto admite a liberação dos presos, com fixação de fiança.  'Também fazemos uma perícia na residência que estava com a instalação clandestina.'

Ele informou que havia um grupo inicial de imóveis a serem avaliados, mas as casas próximas também estavam sendo analisadas. 'Durante a ação, surgiram mais locais, porque vamos verificando casa por casa.'

A operação ocorreu sem mandados porque envolve situações de flagrantes de crimes. 'Quando ocorre o furto de energia, ele é considerado um furto continuado, então não é necessário mandado de busca. Sobre desde quando essas pessoas estavam sem pagar, ainda não temos essa informação; vamos conseguir consultar depois. Todas as operações são em pontos onde já havia corte, e as pessoas voltaram a fazer ligação clandestina', explicou a representante de Relações Institucionais da concessionária, Denise Simões.

A Energisa aponta que ligações clandestinas à rede representam risco à segurança de todos, com perigo de descargas elétricas, que podem causar morte, e até incêndio, além do risco de comprometer o fornecimento regular da energia.