Na noite do dia 14/8 o SIG foi acionado em razão de uma família ter sido vítima de roubo, tendo os três autores, portando armas de fogo, adentrado ao imóvel onde moravam e anunciado o crime.

Polícia prende chefe de quadrilha que sequestrou família em Dourados
/ Foto: Cido Costa

A Polícia Civil, por meio do SIG, prendeu o líder da quadrilha que roubou uma residência e sequestrou os moradores no último dia (14), recuperou joias, televisão e outros bens subtraídos das vítimas, identificou mais dois coautores e prendeu três receptadores. Também foi encontrado o HD que havia sido levado da casa das vítimas pelos autores, visando dificultar as investigações.

Entenda o caso

Na noite do dia 14/8 o SIG foi acionado em razão de uma família ter sido vítima de roubo, tendo os três autores, portando armas de fogo, adentrado ao imóvel onde moravam e anunciado o crime. Os autores saíram do local levando as vítimas, dois adultos e duas crianças em uma Tucson, que foram, assim, mantidas como reféns. A camionete da família, uma Amarok, também foi roubada.

Gabriel, vulgo 'Degolado', foi preso pela PRF no Posto Capey, no momento em que tentava levar a camionete para o Paraguai. A família e a Tucson foram abandonados pelos outros dois autores, na mesma noite. Mediante diligências o SIG apurou que um dos coautores do crime seria Wanderson R, vulgo Wandinho, amigo de Gabriel.

De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, o SIG apurou também que outro coautor do roubo seria o proprietário de um carro prata, provavelmente Agile, que teria levado os autores até o local do crime e depois resgatado os que estavam na Tucson. Na manhã, do dia 15/8, em continuidade às diligências, Raimundo G. foi identificado como o líder da quadrilha, e foi preso em sua casa. No bolso da calça usada por ele foram encontradas munições do calibre .22, tendo ele dito que essa arma teria sido usada por ele no crime.

Raimundo confessou ter deixado essa arma com o motorista do aplicativo, por ele identificado como Adriano R. Adriano também teria fornecido as outras armas usadas pelos autores. Raimundo disse ainda que havia vendido para Leonardo B. um par de alianças e uma pulseira roubada da família, pelo valor de R$ 1.400.

Assim foi realizada a prisão de Leonardo e o funcionário João Vitor em um lava-jato. João escondia em seus bolsos, a pedido de Leonardo, as alianças roubadas. Sobre a pulseira, ele expôs que a teria vendido a um outro jovem, que confessou ter adquirido a pulseira, sendo que na negociação o bem alcançou o valor de R$ 4 mil.

Wanderson e Adriano encontram-se foragifos.