PMA desmentiu rumores de que área seria ligada ao governador de MS.

Polícia flagra crime ambiental e três estão foragidos de fazenda que escravizava crianças em MS

Vídeos que circularam pela internet ajudaram a PMA (Polícia Militar Ambiental), a Polícia Civil e o MPMS (Ministério Público Estadual) a flagrar, na última quinta-feira (3), crime ambiental e até trabalhadores em situação análoga à escravidão em uma propriedade rural em Nioaque, cidade a cerca de 180 km de Campo Grande. Um homem foi preso e três estão foragidos.

Os vídeos em questão atribuem ao governado Reinaldo Azambuja (PSDB) a ordem de Desmatamento e que o governador teria envolvimento com as propriedades. Numa das imagens, um operador de trator exibe toras de aroeira – que são protegidas de Desmatamento por lei – arrancadas, que estavam sendo enterradas em valas para abertura de área de lavoura. Em outro, campos eram abertos às margens do Rio Nioaque, área de mata ciliar que também é protegida por lei.

Conforme a PMA, a investigação teve início após esses dois vídeos, que denunciavam Desmatamento ilegal nA Fazenda Salto, viralizarem. De posse do material, a PMA constatou que apenas parte das denúncias seriam procedentes e em fiscalização constatou as irregularidades, como os troncos de aroeiras enterrados que constam no vídeo.