Polícia de Itaporã prende um dos assassinos do triplo homicídio em que casal maracajuense foi morto
Claudio Ramires (32) é um dos assassinos que matou o casal morador de maracaju e a jovem Ana Lorena de Itaporã.

Claudio Ramires (32) de vulgo "Paraguai" prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (14) na Delegacia de Polícia Civil de Itaporã. A dupla ainda matou a adolescente como “queima de arquivo”, diz delegado.

A Polícia Civil indiciou na terça-feira (13), dois homens pelo latrocínio do casal maracajuense no distrito de Carumbé, em Itaporã.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Ricardo Meirelles Bernardinelli, um deles foi preso e prestou depoimento nesta quarta-feira (14).

O suspeito confirmou que eles contaram com a ajuda de uma adolescente, que atraiu as vítimas na rodovia, fingindo precisar de carona.

“Estamos com os dois indiciados e a prisão temporária decretada, porém um deles ainda está foragido e suspeitamos da participação de pessoas da mesma família neste crime. A dupla disputava a garota, que também foi usada como isca para o casal. No entanto, eles decidiram matá-la como queima de arquivo”, afirma.

Os suspeitos Claudio Ramires (32) de vulgo "Paraguai" e Alexsandro da Silva (31) de vulgo “Pepe” que está foragido, tinham a intenção de carregar o carro com drogas no município de Amambaí, a 332 km de Campo Grande.

“Eles faziam parte de uma quadrilha de tráfico de drogas e roubo de carros, que são objetos de investigações anteriores de outras delegacias. Agora vão responder por duplo latrocínio e homicídio qualificado pela ocultação de cadáver”, explica o delegado.

Um dos suspeitos prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (14), na delegacia de Itaporã. “Nós descobrimos quem foi o autor das facadas nas vítimas e também o motivo deles incendiarem o carro. Todos possuem passagens por roubo, porte ilegal de armas e tráfico de drogas”, diz o delegado.

Crime
No dia 15 de dezembro, mesmo dia do desaparecimento, a polícia encontrou o veículo do casal em uma estrada vicinal de Itaporã, na rodovia MS-157. O veículo estava em chamas e militares utilizaram um caminhão-pipa para apagar o fogo, mas já o encontraram incendiado.

Eles então verificaram a placa e localizaram parentes das vítimas. Desde então, equipes da Polícia Civil refizeram o trajeto, ouviram testemunhas e localizaram imagens que podem ajudar na elucidação do caso.

Em um primeiro momento, a polícia investigava um suposto sequestro, já que eles desviaram a rota. Sobre as vítimas, o delegado diz que ambos foram agredidos e resistiram.

O homem estava em avançado estado de decomposição e a mulher levou ao menos três facadas no tórax e duas nas mãos.

Já o corpo da adolescente foi encontrado a poucos metros de distância.

 

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