A Polícia Civil em Mato Grosso do Sul conversa nesta terça-feira (31) com a mulher de 59 anos que diz que a ossada encontrada no sábado (28), em Campo Grande, é da filha dela. Iria Caballero, está na 6ª Delegacia de Polícia Civil, na capital sul-mato-grossense, com a outra filha, Márcia Russy, de 36 anos.

Segundo Márcia, o último contato de Marília Débora Caballero com a família foi em outubro de 2003, quando a jovem ligou para a mãe. Ainda conforme a assistente administrativa, foram registrados boletins de ocorrência de desaparecimento da jovem no ano de 2004 em Sonora, Rondonópolis e Campo Grande.

Caso

A ossada humana foi encontrada enterrada na fossa de uma empresa. De acordo com o delegado Enilton Zalla, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), há indícios de que o esqueleto estava soterrado há pelo menos 12 anos.

No material encontrado havia próteses de silicone e uma calcinha com ossos, indicando a possibilidade de ser uma mulher.

A ossada foi encontrada pelo funcionário da empresa enquanto retirava areia da fossa. Os ossos estavam divididos em três sacos de ração de cachorro que tinham, na data de fabricação, o ano de 2003. Para o delegado, isso indica a antiguidade do soterramento.

Conforme a polícia, o proprietário da empresa declarou que mudou-se para o local em 2009. A polícia recolheu o material que foi levado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol).

O delegado orienta que pessoas que tiverem parentes desaparecidos desde 2003 entrem em contato com a polícia pelo 190.