Autores são um maior e um menor de idade e a polícia espera prender a dupla em breve, segundo o delegado responsável pelas investigações.

Polícia Civil identifica autores de assassinato do produtor rural Nego Silva e de seu filho em Amambai
O produtor rural Nego Silva e seu filho, Antônio Silva. Assassinatos brutais de pai e filho chocaram a sociedade amambaiense. / Foto: Divulgação

Por meio de trabalho de investigação, inclusive com a atuação do SIG (Setor de Investigação Geral) da Delegacia local, a Polícia Civil chegou à identidade da dupla que assassinou na manhã da sexta-feira, 14 de janeiro, durante um assalto frustrado, o produtor rural Olenir Nunes da Silva, o “Nego Silva', de 50 anos e seu filho, o engenheiro agrônomo Antônio Alexandre Nunes da Silva, de 23 anos, fato ocorrido em uma das fazendas das vítimas, em Amambai.

A confirmação da identificação dos autores do crime, que chocou a população de Amambai e região, foi passada à reportagem do Grupo A Gazeta na noite deste domingo, dia 16, pelo delegado que comanda as investigações do caso, Dr. Ulisses Nei de Brito.

Segundo o delegado, os autores são um homem maior de idade e um adolescente, ambos moradores na região, e a polícia trabalha agora no sentido de localizar e prender o maior e fazer a apreensão do menor.

Maiores detalhes sobre os autores e sobre as investigações do caso ainda não foram divulgados para não atrapalhar as ações policiais.

Olenir Nunes da Silva, o “Nego Silva', e seu filho Antônio Alexandre, foram mortos, segundo dados apontados pela perícia técnica, por disparos de arma calibre 22. De acordo com levantamentos da perícia, Nego Silva foi alvejado por três tiros, um no peito e dois na região da nuca, já Antônio foi executado com um tiro no pescoço quando já estava amarrado sobre uma cama no interior da sede da fazenda. O pai foi alvejado do lado externo da casa.

Durante a fuga, os marginais acabaram batendo a caminhonete da vítima e abandonaram o veículo, inclusive deixando para trás uma pistola calibre 7,65 milímetros, que segundo a polícia estava com os criminosos, mas não foi usada para atirar, pois estava desmuniciada e não foram constatados sinais de que tenha sido realizado disparos recentes.