Um especialista em direito do consumidor detalhou o modus operandi dos criminosos.
Com mais de sete meses de atuação, o PIX é uma das formas mais práticas para transferência de dinheiro e pagamento eletrônico, entretanto, novas estratégias de golpes surgem a cada dia. Para não ser alvo de golpistas que utilizam essa feramenta, o Jornal Midiamax elencou uma série de estratégias utilizadas por esses criminosos.
Especialista em cobrança e direito do consumidor detalhou alguns dos principais golpes em prática e seus modos de ação. 'Por mais que esses golpes se mostrem cada vez mais sofisticados, eles normalmente se aproveitam de falhas ou desatenção das vítimas. Assim, todo o cuidado é pouco na utilização da ferramenta, pois, se ela facilita as transações, também facilita os golpes', alerta Afonso Morais, sócio da Morais Advogados.
No golpe do falso funcionário de instituição financeira, a vítima recebe contato de uma pessoa que se passa por funcionário do banco ou empresa financeira, oferecendo ajuda para cadastro da chave PIX ou afirmando a necessidade de realizar algum teste, induzindo à realização de transferência bancária que será feita na realidade para a conta do golpista.
Essa já é bastante conhecida, mas, tudo se tornou mais fácil com o PIX. A pessoa entra em contato com a vítima, afirmando que sequestrou alguém da família e fala que tem um valor a ser pago. O golpista aproveita o desespero da pessoa e até imita a voz de um familiar, levando a vítima a fazer a transferência.
Esse golpe aproveita da má-fé da vítima, pois espalha em redes sociais (vídeos ou mensagens de WhatsApp, por exemplo) afirmando que o PIX está com alguma falha em seu funcionamento (chamado 'bug') e é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Contudo, ao tentar tirar proveito dessa ação a vítima enviará dinheiro para golpistas.
Os ataques de phishing são muito comuns e usam mensagem que aparentam ser reais para que o indivíduo forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões.
Por isso, muito cuidado com qualquer mensagem que receber por e-mail ou por redes sociais, principalmente, as que possuem links suspeitos ou que pedem dados pessoais.
Outro golpe que vem crescendo com o PIX é o da clonagem do WhatsApp. Neste, os golpistas elaboram uma mensagem no WhatsApp informando falsamente que são de empresas com as quais as vítimas têm relacionamentos ou cadastros ativos. A partir disso é solicitado o código de segurança, enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.
De posse desse código, é replicada a conta de WhatsApp em outro celular. A partir daí, os criminosos enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via PIX.











Olá, deixe seu comentário!Logar-se!