Coleta de assinaturas será realizada de forma online, por movimentos sociais do transporte coletivo

Cidadãos poderão assinar petição pública online para defender o fim do contrato com o Consórcio Guaicurus. É o que anunciou o vereador Maicon Nogueira (PP) nesta terça-feira (16). Movimentos sociais pelo transporte público devem organizar a ação.
Com a ação, o movimento quer “mostrar quantas mil pessoas em Campo Grande defendem o fim desse contrato. Por meio de uma intervenção que é legal, não é abusiva”, explicou o vereador.
“A gente vai começar uma campanha para abrir uma petição pública online para que as pessoas mostrem ao Poder Executivo, e mostrem ao Consórcio, que elas não concordam mais com isso”, detalhou o vereador integrante da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o transporte público. Assim, disse que com a petição, os usuários “exigem que essa cláusula [quebra de contrato] seja colocada em prática”.
Logo, Maicon pontuou que não é autor da petição. “Essa campanha não é minha, de um vereador, é dos usuários dos coletivos. Sou apenas o primeiro assinante dessa petição”, destacou.
Disponível para assinaturas
O documento deve ficar disponível para acesso e assinatura ainda nesta semana, conforme informações do vereador. “Esse grupo de usuários coletivos e conselhos vão lançar essa petição online para mostrar que a população pede também essa intervenção”, disse.
Por fim, ressaltou que a população não aceita mais o serviço prestado pelo Consórcio. “Não é uma opinião política minha, não é uma opinião pessoal, é uma opinião da população. Elas não aceitam mais essa empresa”, finalizou.
Intervenção
Como prometido, o vereador Maicon Nogueira (PP) usou a sessão ordinária da Câmara de Campo Grande, nesta terça-feira (16), para nominar os diretores do Consórcio Guaicurus que, ao seu ver, devem ser alvos do indiciamento mencionado no relatório final da CPI que investigou a precariedade do serviço ofertado pelo grupo detentor do transporte coletivo da Capital. Além disso, pediu a intervenção imediata no contrato bilionário de concessão.
O texto não nomina, mas direciona o pedido de responsabilização dos crimes de improbidade, peculato e exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente a “todos os diretores e ex-diretores do Consórcio Guaicurus”.
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A forma como o relatório traz a menção aos ‘chefões’ do Consórcio causou divergência entre os membros da comissão, implicando em manifestação do parlamentar, que defendeu a citação explícita. Por essa razão, também, Maicon não assinou o relatório final, mesmo concordando com o teor do texto.
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