Coleta de assinaturas será realizada de forma online, por movimentos sociais do transporte coletivo

Petição pública vai colher assinaturas pelo fim do contrato do Consórcio Guaicurus, diz Maicon
Coleta de assinaturas será realizada de forma online, por movimentos sociais do transporte coletivo / Foto: Vereador Maicon Nogueira (PP). (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Cidadãos poderão assinar petição pública online para defender o fim do contrato com o Consórcio Guaicurus. É o que anunciou o vereador Maicon Nogueira (PP) nesta terça-feira (16). Movimentos sociais pelo transporte público devem organizar a ação.

Com a ação, o movimento quer “mostrar quantas mil pessoas em Campo Grande defendem o fim desse contrato. Por meio de uma intervenção que é legal, não é abusiva”, explicou o vereador.

“A gente vai começar uma campanha para abrir uma petição pública online para que as pessoas mostrem ao Poder Executivo, e mostrem ao Consórcio, que elas não concordam mais com isso”, detalhou o vereador integrante da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o transporte público. Assim, disse que com a petição, os usuários “exigem que essa cláusula [quebra de contrato] seja colocada em prática”.

Logo, Maicon pontuou que não é autor da petição. “Essa campanha não é minha, de um vereador, é dos usuários dos coletivos. Sou apenas o primeiro assinante dessa petição”, destacou.

Disponível para assinaturas
O documento deve ficar disponível para acesso e assinatura ainda nesta semana, conforme informações do vereador. “Esse grupo de usuários coletivos e conselhos vão lançar essa petição online para mostrar que a população pede também essa intervenção”, disse.

Por fim, ressaltou que a população não aceita mais o serviço prestado pelo Consórcio. “Não é uma opinião política minha, não é uma opinião pessoal, é uma opinião da população. Elas não aceitam mais essa empresa”, finalizou.

Intervenção
Como prometido, o vereador Maicon Nogueira (PP) usou a sessão ordinária da Câmara de Campo Grande, nesta terça-feira (16), para nominar os diretores do Consórcio Guaicurus que, ao seu ver, devem ser alvos do indiciamento mencionado no relatório final da CPI que investigou a precariedade do serviço ofertado pelo grupo detentor do transporte coletivo da Capital. Além disso, pediu a intervenção imediata no contrato bilionário de concessão.

O texto não nomina, mas direciona o pedido de responsabilização dos crimes de improbidade, peculato e exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente a “todos os diretores e ex-diretores do Consórcio Guaicurus”.

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A forma como o relatório traz a menção aos ‘chefões’ do Consórcio causou divergência entre os membros da comissão, implicando em manifestação do parlamentar, que defendeu a citação explícita. Por essa razão, também, Maicon não assinou o relatório final, mesmo concordando com o teor do texto.