Pesquisa: 92% dos consumidores desconfiam de preços muito baixos

Os consumidores estão mais conscientes e sabem a importância de comprar apenas em lojas confiáveis. Esse foi o resultado da pesquisa feita pela Zoom, que teve o intuito de medir o comportamento e o conhecimento dos e-consumidores sobre seus direitos. O estudo foi realizado com 9.253 mil pessoas.

Os resultados revelam que três de cada quatro pessoas entrevistadas verificam informações, como endereço físico, telefones, e-mails, serviço de atendimento ao consumidor ou CNPJ, antes de efetuar sua compra pela primeira vez. Além disso, 92% afirmam desconfiar quando o preço de um produto está muito abaixo do que o praticado pelo mercado.

A maioria dos entrevistados (60%) quando se deparam com ofertas muito discrepantes da realidade, pesquisam se existem reclamações sobre a loja em sites, como o Reclame Aqui. Verificar os comentários de outros consumidores que já compraram na varejista é também um recurso para 58% deles. Checar informações sobre a credibilidade da loja também é uma das alternativas mais procuradas, representada por 54% dos respondentes da pesquisa do Zoom.

Além de mais informados sobre como se precaver de fraudes nas compras online, as pessoas também estão mais cientes de seus direitos. Na pesquisa, 64% dos entrevistados afirmam conhecer a lei de proteção ao consumidor, representada pelo Decreto 7962/13, que estipula um prazo de sete dias, contados a partir do dia do recebimento do produto comprado em uma loja online, para que o cliente possa devolvê-lo e ser ressarcido, mesmo que esse já tenha sido usado ou não apresente defeito.

Entretanto, a maior parte dos entrevistados (55%) não sabe da existência do Dia do Consumidor, que é comemorado no dia 15 de março. A data surgiu em 1962 quanto o então presidente dos Estados Unidos fez um discurso em favor dos direitos do consumidor. “Os lojistas fazem promoções especiais nesse dia, mas essa não é só mais uma data comercial. É um momento para comunicar ou reforçar a todos os consumidores seus direitos”, explica Thiago Flores, diretor executivo do Zoom.