Presidente da Amamsul lamentou caso de racismo e diz que acompanha investigação.

A Amamsul (Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul) se posicionou após episódio de injúria racial contra um juiz da cidade de Inocência, a 329 quilômetros de Campo Grande. Na ocasião, patrão teria chamado o funcionário de “preto, vagabundo e lixo” durante uma discussão e teria também dito para que ele então procurasse o juiz da cidade, que também seria negro.
“Perde-se a noção de respeito a poderes e de próprio funcionamento de Estado. O Estado tem que ter regras para funcionar e o respeito tem que prevalecer”, destacou ao Jornal Midiamax o presidente da entidade, juiz Giuliano Máximo Martins. “É lamentável ainda acontecer manifestações, que generalizam e estendem aos poderes, que envolvam cor da pele. É triste ver isso”, complementou.
O juiz explicou que ao tomar conhecimento dos fatos, a Amamsul procurou informações sobre o ocorrido junto à Polícia Civil e acompanha a investigação para decidir quais medidas adotará. “A Associação de Magistrados se coloca, não só como protetora do magistrado que teria sofrido à ofensa, mas também de todo cidadão de bem que não merece ser discriminado e sofrer preconceito em razão da sua cor”, afirmou.
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