Tereza Cristina participa de congresso agropecuário e fala em atenção a esse segmento do setor produtivo.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, assegurou que a assistência técnica aos pequenos produtores será uma prioridade no próximo ano. Ontem teve início, em Brasília, o Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária e, em discurso na abertura do evento, a ministra destacou que a assistência será priorizada no ano que vem. “A assistência técnica será meu maior desafio à frente do Ministério da Agricultura”, disse.
“Não podemos ter uma agricultura comercial que está no mundo, é 4G, daqui a pouco 5G. E temos ainda a pobreza do pequeno produtor, aquele que produz pouco, um produtor que ainda precisa de ajuda. Vocês são importantíssimos nos municípios para que nos ajudem, nos orientem na política pública para essa agricultura”, frisou.
A ministra destacou que se dedicou, nos primeiros meses de gestão no ministério, à abertura de mercados para o agro brasileiro. Sobre esse tema, Tereza Cristina ressaltou a necessidade de atenção e investimento nos sistemas sanitários para a agropecuária continuar avançando.
“Precisamos que a lei da sanidade seja praticada e que as leis sejam adequadas a esse novo mundo, a esse novo mercado que se abre para o Brasil”, afirmou, citando que os consórcios municipais são boas alternativas para implantação de sistemas eficientes e com menor custo.
O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, disse que qualquer medida passa pelos gestores. “Tudo passa pela gestão e, por isso, esse congresso é tão importante para todos nós. Sebrae tem excelência em gestão, prestamos assistência técnica e rural e estamos pensando no Brasil do futuro, que vai exigir muito trabalho”.
Conforme o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, o setor agropecuário é o mais dinâmico da economia nacional. “Nossa produção rural alimenta e sustenta a balança comercial brasileira. E o Brasil tem capacidade de beneficiar 1 milhão de produtores com políticas públicas e ações estatais”.
Já o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glademir Aroldi, destacou que as pautas do agronegócio e dos municípios são semelhantes.
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