Ministro do STF manteve proibição por conexão de inquéritos; outras visitas foram liberadas entre 3 e 6 de novembro.
O ministro Alexandre de Moraes negou, pela segunda vez, o pedido para que o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) visite o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar.
Por que Gustavo Gayer teve pedido de visita a Bolsonaro negado por Moraes?
A negativa repete o fundamento de agosto: como Gayer é investigado em inquérito conexo à ação penal da trama golpista, a autorização violaria a cautelar que proíbe Bolsonaro de manter contato com réus ou investigados em processos relacionados.
Segundo a decisão, a medida cautelar imposta em 17 de julho de 2025 veda a comunicação “inclusive por meio de terceiros”.
No despacho, Moraes escreveu: “indefiro a autorização de visita para Gustavo Gayer Machado de Araújo, uma vez que é investigado na PET 12.042/DF”.
O indeferimento atual reafirma a decisão de 8 de agosto, quando pleito semelhante já havia sido recusado pelo mesmo motivo.
A cautelar permanece como barreira objetiva a encontros entre Bolsonaro e investigados em procedimentos conexos.
Quem pode visitar Bolsonaro
Na mesma decisão, Moraes autorizou outras visitas, agendadas para Brasília:
3 e 4 de novembro: deputados Altineu Côrtes (PL-RJ) e Alberto Fraga (PL-DF);
5 de novembro: ex-piloto Nelson Piquet;
6 de novembro: jornalista Alexandre Paulovich Pittoli.
As autorizações observam as restrições já vigentes e não incluem pessoas investigadas em inquéritos conexos.
Contexto da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro
Bolsonaro está há quase três meses em prisão domiciliar, decretada por Moraes em 4 de agosto, após descumprimento de medidas cautelares em investigação sobre eventual atuação do ex-presidente e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em ações contra a soberania nacional.











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