Calçadas dos estacionamentos centrais como por exemplo na avenida Marcelino Pires e na rua João Rosa Góes encontram-se deterioradas.

Pedestres sofrem com obstáculos e calçadas deterioradas
/ Foto: Dourados News

A população douradense encontra alguns problemas quando opta por cruzar a pé as ruas da área central do município. Obstáculos em trechos que deveriam estar livre para passagem de pedestres oferecem transtornos e algumas vezes ‘obrigam’ até o cidadão a caminhar alguns metros pelas ruas. Outro ponto é a dificuldade para os portadores de necessidades especiais em relação aos acessos nas calçadas.

O Dourados News levantou algumas destas situações nas ruas de Dourados.

Calçadas dos estacionamentos centrais como por exemplo na avenida Marcelino Pires e na rua João Rosa Góes encontram-se deterioradas. 

Tapumes entorno de grandes obras tornam menor o espaço para tráfego dos pedestres nas calçadas e “travam” o acesso dos deficientes físicos.

Essa situação pôde ser constatada por exemplo, na rua Albino Torraca. Por conta de uma grande obra existente na área central, em um trecho da quadra, o acesso tem pouco mais de dois metros para passagem, porém, conta com árvores e se torna menor. No outro trecho, o espaço é menor e conta com pedras britas espalhadas. Como a construção é em esquina, o cadeirante fica em situação difícil, pois, o acesso para deficiente físico existe, mas é pequeno está bem próximo ao tapume.

José Aguinaldo, 45, operador de máquinas, passou próximo a obra com a família, na tarde desta quarta-feira (01) e teve que desviar pela rua. À nossa equipe de reportagem ele contou que achou difícil andar a pé pelo local e que já viu outros locais semelhantes na cidade.

“É complicado, traz dificuldade. Eu minha filha de três anos e minha esposa tivemos que passar para a rua, isso não pode. Temos que ter o acesso a calçada e como vamos andar por ali se está trancado e com pedras?” questionou.

Em outro ponto, a situação se assemelha. A obra na rua Benjamin Constant torna pequeno o espaço nas calçadas no entorno. Novamente o acesso do cadeirante fica ‘trancado’ com tapumes.

A doméstica Júlia Marcondes Ferreira,44, acredita que multas ajudariam na questão. Ela fala que os fatores dificultam para o pedestre e em especial para os cadeirantes. 

“Quem precisa andar bastante a pé como eu, sempre vê esse tipo de coisa. Algo tem que ser feito pois envolve nossa segurança e para quem depende de cadeira de rodas, dá pra ver que fica bem difícil passar nesses lugares sozinhos, tem que multar, para respeitarem mais o ir e vir das pessoas”, opinou. 

Na mesma rua Albino Torraca, próximo a Onofre Pereira de Matos, nossa equipe de reportagem notou que falta acesso para deficientes físicos. Em outro ponto próximo ao mesmo cruzamento, uma tampa de acesso a manutenção de serviços se encontra com uma elevação que pode apresentar riscos de queda a pedestres. 

Na rua Dr Nelson de Araújo que possui grande movimento no município, tem acesso ao deficiente físico danificado e parte dele está sobre o bueiro, conforme constatado pela reportagem. 

“É preciso colocar deficientes físicos para participarem da gestão municipal e esses pontos receberem mais atenção”, exclamou Valdinei da Silva Pereira, funcionário público ao passar pelo local. 

O outro lado

O Dourados News entrou em contato com Secretaria de Planejamento do município em busca de respostas sobre existência de projetos ou ações para padronizar ou regularizar os locais que se encontram nessas condições. 

Um e-mail foi encaminhado com os pontos identificados pela reportagem, porém, até o momento nenhuma resposta chegou à redação.