Segundo o proprietário da Canal de Leilões, Marcelo Adri, vários parceiros alugam a área, mas já estava decidido que iriam remover os cerca de 80 veículos para a Autotran, na avenida Gury Marques.

Pátio atingido por fogo tinha mais de 80 de veículos, a maioria foi destruída

Incêndio que atingiu nesta tarde área no Núcleo Industrial de Campo Grande destruiu a maioria dos veículos estacionados no depósito a céu aberto. No local estavam sucatas, carros e caminhões apreendidos pelo Tribunal de Justiça, sob responsabilidade de um grupo de leiloeiros.

Segundo o proprietário da Canal de Leilões, Marcelo Adri, vários parceiros alugam a área, mas já estava decidido que iriam remover os cerca de 80 veículos para a Autotran, na avenida Gury Marques.

As chamas vieram antes da transferência. Começaram na vegetação seca que fica as margens da rodovia, na saída para Terenos, e alcançaram o depósito por volta das 16 horas. Logo, o fogo começou a destruir os carros, com estalos ouvidos por quem passava pela região.

A imagem da fumaça preta também pode ser vista de muito longe, já da Avenida Duque de Caxias.

Três viaturas começaram a trabalhar na tentativa de conter o incêndio, inclusive, um caminhão pipa. Mas como o fogo fugiu do controle, outras duas viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas para o local.

Segundo os bombeiros, a falta de medidas contra a propagação das chamas agravou o quadro no lugar. Não há, por exemplo, "aceiros" ao redor, faixas de vegetação que deveria ser completamente removida do solo para prevenir a passagem ou propagação do fogo.

Os veículos também não estavam divididos por quadrantes, o que aumentou o prejuízo "Se os carros estivessem dentro de quadrantes e houvesse aceiros, o fogo não teria se propagado. O mato estava muito alto e os carros no meio de tudo isso. Aqui houve efeito dominó”, explicou o subtenente Elias Abrel.

O depósito também tem motos, mas guardadas em um galpão que não foi atingido pelas chamas. No total 23 mil litros d'água foram usados para conter o incêndios.

Ao contrário das primeiras informações, o depósito não guardava veículos do Detran-MS.