Presidente do Prosseguir, Eduardo Riedel, disse que molde carioca 'talvez seja um exemplo'.

Passaporte de vacina de MS pode seguir modelo do Rio, que limita entrada em cinemas e academias

Após alcançar a imunidade coletiva com 70% de adultos vacinados contra covid, Mato Grosso do Sul encontrou dificuldades em avançar na imunização, diante da resistência, principalmente, dos mais jovens. Dessa forma, uma das estratégias do governo para ampliar esse número será a implementação do "Passaporte VacinaMS", que poderá seguir o modelo adotado no Rio de Janeiro, que restringe a entrada de não vacinados a cinemas, teatros e academias. A princípio, o projeto deve exigir a comprovação da 1ª dose para entrada em eventos com mais de 100 pessoas.

O diretor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), Eduardo Riedel, adiantou que ainda não foram definidos detalhes do projeto. "Não temos nenhum detalhe. Existem outros modelos que já foram colocados em outros municípios ou estados, o Rio de Janeiro talvez tenha sido a cidade que saiu na frente nesse sentido e talvez seja um exemplo", detalhou.

Ainda conforme Riedel, o passaporte deve aumentar o alcance vacinal no Estado. "A gente tem respeitado as responsabilidades individuais, mas temos chamado a responsabilidade para que as pessoas se vacinem. O passaporte, talvez, seja a única medida nesse contexto, quando você esgota, completamente, todas as discussões em torno de chamar as pessoas. O passaporte seria uma medida a mais", pontuou.

O projeto deve ser encaminhado para discussão na ALMS (Assembleia Legislativa de MS) ainda nesta segunda-feira.