Esposa diz não ter mais esperanças de encontrá-lo com vida.

Parentes acreditam que jovem sumido tenha sido vítima de crime passional

Família acredita que o auxiliar de pedreiro John Hudson dos Santos Marques, 27 anos, desaparecido desde a madrugada da última quarta-feira (14), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande, tenha sido vítima de crime passional.

A esposa dele, que não quis se identificar, contou ao MidiaMax que no dia do desaparecimento ele estava com outra mulher na casa. Essa mulher seria a mesma que registou o boletim de ocorrência no dia do desaparecimento e se identificou como namorada dele.

A mulher de John afirmou que está com ele há cinco anos e o descreve como um “homem maravilhoso”. Ela firma que o único defeito do marido era o fato dele ser “mulherengo”. Como ele não tinha passagens pela Polícia e nem envolvimento com drogas, ela acredita que o único motivo para o desaparecimento poderia ser envolvimento com outras mulheres.

Esperança

Questionada sobre as buscas pela vítima, ela disse que a família não tem mais esperanças de encontrá-lo com vida. “Não sabemos de corpo encontrado, como vem sendo especulado nas redes sociais, mas não temos mais esperança de encontrá-lo com vida, acreditamos que ele já esteja morto”, disse emocionada.

O caso está sendo investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Homicídios). Até o momento não foram chamadas testemunhas para depor e o delegado responsável, Márcio Siro Obara, não passou mais detalhes para não atrapalhar as investigações.

Caso

John Hudson desapareceu na quarta-feira (14) de frente de sua residência quando teria saído para fumar. A família do rapaz já teria tentado contado, mas o celular dele está desligado.

De acordo com a família do rapaz, ele não tinha envolvimento com drogas e nem inimigos, John estava em casa com sua namorada, quando disse que iria para frente da residência fumar um cigarro e desde então desapareceu. Ele saiu apenas com celular e sem documentos. No momento do desaparecimento estava sem camisa, usava bermuda jeans e chinelo na cor azul.

Após meia hora de seu desaparecimento, três homens desconhecidos foram até a sua residência e perguntaram por ele. Conforme seu irmão de criação Jean Carlos Martins Gonzales, antes do desaparecimento de John, houve uma briga na esquina na casa dele, na rua José Barbosa Rodrigues, mas ele nega que o irmão esteja envolvido.