Neste sábado, dia 29 de junho, após às 9 horas, na Praça Antônio João, acontece a 7ª Parada LGBT + de Dourados.

Parada LGBT espera reunir 3 mil pessoas hoje no MS
DIVERSIDADE Parada LGBT espera reunir 3 mil pessoas hoje em Dourados 29 junho 2019 - 08h27Por Da redação Parada realizada no ano passado, em Dourados / Foto: Arquivo/Dourados News

De acordo com a organização, é esperada a participação de mais de 3 mil pessoas nesta edição, sendo do município e da região. 

O tema do evento neste ano é: “Nem rosa e nem azul, nossa luta é colorida”. A programação acontecerá nos três períodos (matutino, vespertino e noturno). 

Conforme a organização, entre às 09 e às 14 horas, acontecerá atendimento do Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids, com orientações e testes rápidos. 

A partir das 14 horas, intervenções culturais, apresentações, shows djs e performances de drags e outros acontecerão no evento. Haverá uma caminhada pela área central por volta das 15h30. 

Frankilin Schmalz, do Coletivo da Parada, afirma que o tema escolhido “Nem rosa e nem azul, nossa luta é colorida” é uma alusão a posicionamento público da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, de que meninas devem vestir rosa e meninos devem vestir azul. 

“É uma resposta a essa afirmação da ministra do Governo Bolsonaro. O atual momento político que enfrentamos no país pode ser considerado um retrocesso para a comunidade LGBT+ e não iremos nos calar”, disse. 

Em 2018, a Parada em Dourados reuniu 500 pessoas conforme apurado pelo Dourados News na época. O evento não ocorria desde 2009 no município. 

Para esta edição, a expectativa é contar com público de mais de 3 mil pessoas, sendo esperadas caravanas de cidades do entorno. 

Frankilin afirma ainda que as principais ‘bandeiras’ que serão levantadas no evento é o combate a violência contra a comunidade LGBT+, mais acesso ao mercado de trabalho, capacitações e combate ao preconceito existente na sociedade. 

“Vai ser um momento de festa, alegria, mas também mostraremos nossas lutas e mostraremos uma mensagem política que não vamos aceitar retrocessos quanto a nossas conquistas”, disse.