Artista postou vídeo em que comemora post em que jogador cita música Tokitô.

Paolla, cantora de MS, conversa com Neymar no Instagram e ganha mais de 5 mil seguidores
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Assim como a letra de uma de suas músicas, ela "tá um nojo". Depois de conversar com o jogador Neymar no fim de semana, a cantora Paolla, de Campo Grande, desfruta agora da conquista de mais de 5 mil seguidores e ainda uma agenda de shows fechada não só para o fim de 2019 como início do próximo ano. O cachê, segundo ela, também subiu 30%.

À reportagem, Paolla, que tem 28 anos e já foi miss Mato Grosso do Sul em 2015, conta como ocorreu o seu contato com o jogador.

"Depois, fui dormir, achei que ele só tinha sido educado e nem ia postar nada. No outro dia [sábado,7], foi uma loucura, com muita gente me ligando e falando dos stories dele."

Conforme a artista, cujo nome verdadeiro é Paula Gomes, os amigos sabem que ela sempre tem show marcado às sextas-feiras. "No sábado eu sempre acordo tarde, só que neste último muita gente estava me ligando logo cedo", afirma ela.

"Teve muita insistência de uma amiga, e eu atendi. Quando ela disse: 'Sabe quem postou seu clipe?'. Foi quando eu fiquei sabendo. Chorei, pulei, para mim foi um reconhecimento", lembrou.

"Só que não pretendo ficar famosa às custas de ninguém, já tenho a minha carreira há 9 anos. Estou na luta para continuar fazendo o que gosto, cantar pop e funk", comentou.

Desde o início, Paolla escuta das pessoas que "deveria cantar sertanejo". "O meu estilo musical é o pop e nele posso fazer misturas com o funk e até com o sertanejo, como eu já faço. Gosto da música latina. E aqui já ouvi que cheguei aonde podia chegar, só que o público de Mato Grosso do Sul só consome sertanejo. Vou continuar insistindo no que eu gosto e uma hora vai acontecer. Se eu tivesse escutado as críticas, já tinha mudado totalmente, mas ainda vou estourar e cantar para mais pessoas", comentou.

Paolla também fala que teve uma experiência semelhante no ano de 2017, quando imitou ‘Paradinha’, de Anitta, em um supermercado da cidade e a versão viralizou. "Foi outra ocasião que eu estava dançando a música dela, com uma gravação bem amadora. Foi algo que eu fiz brincando, durante a madrugada, pelo meu celular. Eu postei e ainda pensei: 'ah, amanhã quando eu acordar eu apago'. E quando vi já estava com quase 1 milhão de visualizações, foi bem legal", relembrou.

Formada em jornalismo, Paolla fala que chegou a trabalhar na área, mas, desistiu para ir atrás dos sonhos de ser cantora.

"Eu coloquei praticamente toda a minha família para me ajudar. Meu pai, no início, foi resistente, disse que eu tinha que me formar primeiro, ter ao menos uma faculdade. Mas hoje o meu irmão é o meu produtor executivo e minha mãe negocia os shows. Ela não sabia nada e hoje é uma das melhores do estado, sabe negociar. E minhas bailarinas e o DJ estão há 4 anos comigo, somos poucos mas, muito unidos", disse.

Com o salto de 36 mil para 41,5 mil seguidores, Paolla fala do investimento de gravadoras ou empresários. "Espero que vejam o meu trabalho. A gente sabe que o mercado da música é uma indústria, precisa de dinheiro e investimento, então, que isso seja uma porta, um caminho para o sucesso no Brasil inteiro. A gente que canta sabe que, na verdade, o sucesso é um reconhecimento. Não é como fama, vaidade, é algo necessário para alcançar o país inteiro", argumentou.

A mãe de Paolla, a engenheira ambiental Cláudia Lúcia Pereira Gomes, de 51 anos, diz que largou o emprego para ajudar na carreira artística da filha.

"Eu sou engenheira ambiental com especialização em poluição atmosférica, então, pensa, não sabia nada dessa área. No início, era eu, ela e um pendrive. A gente pedia feats [participações] e não tinha hotel, nada. A gente voltava de madrugada pra casa. Depois, fui aprendendo e agora faço a parte administrativa. Estou feliz porque de quinta a domingo não tem mais horário nenhum para ela", finalizou.