Mãe de menino de 12 anos invadiu a sala de aula e agrediu garota de 12 anos, que teria agredido o filho dela

Pais ficam surpresos e indignados com agressão dentro da escola
Diretoria da escola acompanha investigação sobre agressão / Foto: Simão Nogueira

A agressão contra menina de 12 anos dentro da sala de aula causou surpresa e indignação de pais residentes no bairro Buriti, onde fica a escola municipal Professor José de Souza, palco da confusão que acabou em socos e pontapés desferidos contra a garota pela mãe de um dos alunos.
 
A agressão ocorreu depois que a mãe de um garoto de 12 anos foi chamada à escoladepois que o filho teria sofrido lesão no dedo, provocado pela colega, também de 12 anos.

A mulher, uma esteticista de 33 anos, invadiu a sala de aula e agrediu a menina. A confusão foi filmada, em que ela aparece aos gritos de “vagabunda” e os outros alunos tentam afastá-la da menina.

A dona de casa Luciene Afonso de Farias, 40 anos, disse que chegou a ficar com medo de como a agressão aconteceu dentro da sala de aula. Ela foi buscar os filhos de 7 e 10 anos que estudam na escola disse que, se tivesse acontecido algo semelhante com os filhos, ia resolver a situação com a diretoria da escola.

“Ridículo uma mãe fazer isso”, disse acadêmica Janaína Nunes, 29 anos. Os filhos de 5 e 10 anos também estudam na instituição e ela se mostrou surpresa com o que aconteceu, por conta da rigidez disciplinar e organização da escola.

Surpresa também foi a palavra escolhida pela dona de casa Márcia Socorro Alves Galvão, 45 anos, para definir o ocorrido. Até o ano passado, o filho estudava na escola e ela lembra que houve problema com um colega, mas que foi esclarecido em conversa com o garoto e a direção da instituição. “Os pais são espelho dos filhos, não se pode pagar na mesma moeda”.

A reportagem tentou falar com o diretor da escola, mas a informação das inspetoras que organizavam a saída dos estudantes é de que ele estava em reunião, sem horário para sair.

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou ontem, logo após o ocorrido, que a direção acompanha o desenrolar da investigação, sob responsabilidade de duas delegacias: A Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), que apura se a lesão sofrida pelo garoto e a DEPCA (Delegacia de Proteção à Infância e Adolescência), que investiga a agressão da mãe dele contra a menina.