Segundo a denúncia, no dia primeiro de novembro de 2014, o réu tentou matar seu filho P. P. de O., com um pedaço de madeira.
Ao longo desta semana serão realizadas seis sessões de julgamento pelas varas do Tribunal do Júri de Campo Grande. Entre os casos, no dia 22 (sexta-feira) será submetido a julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, a partir das 8 horas, a ação penal de nº 0001260-80.2015.8.12.0001, onde o réu G. P. de O. é acusado de tentar matar o próprio filho.
Segundo a denúncia, no dia primeiro de novembro de 2014, o réu tentou matar seu filho P. P. de O., com um pedaço de madeira. A vítima de 39 anos ficou internada no hospital Santa Casa por 15 dias, não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 16 de novembro do mesmo ano.
De acordo com o inquérito policial, o fato aconteceu na Rua Internacional, Jardim Santa Emília, em Campo Grande, em razão de o acusado desferir golpes com um pedaço de pau no filho, que trabalhava como frentista de posto. No dia do crime, o Serviço de Atendimento Móvel à Urgência (Samu) foi acionado e levou a vítima até o hospital, onde passou por atendimento médico e por cirurgias devido às agressões.
Extrai-se dos autos que o réu era pai da vítima, porém ambos não possuíam uma boa convivência. O frentista tinha voltado a morar na residência do acusado havia pouco tempo, ficando em um quarto que antes era ocupado por objetos. Segundo consta, após a vítima ter retirado os pertences do pai do referido quarto, houve uma discussão entre eles.
Narra a peça acusatória que o réu aproveitou o momento em que a vítima estava de costas e abaixado e desferiu um golpe na parte de trás de sua cabeça e, não conformado, com a vítima ferida e caída, foi em busca de um machado que estava na residência, desferiu mais alguns golpes. Contudo, não realizou mais nenhuma agressão devido ao fato de a mãe da vítima ter dito que chamaria a polícia, de modo que o autor saiu do local.
O acusado será submetido a júri popular pela segunda vez. O primeiro julgamento foi realizado no dia 24 de outubro de 2017, quando foi absolvido pelos jurados. Houve recurso contra a decisão e o TJMS determinou a realização de novo julgamento.
O réu será submetido a novo júri popular acusado de praticar o crime de homicídio doloso simples.
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