Menino tinha 11 anos e também tinha deficiência visual; Pai viajou até João Pessoa, onde menino morava com a mãe, para executar o crime.
Menino tinha 11 anos e também tinha deficiência visual; Pai viajou até João Pessoa, onde menino morava com a mãe, para executar o crime.
Na sexta-feira (31), o menino Arthur Davi Velasques Piazza, de apenas 11 anos, foi assassinado pelo próprio pai, Davi Piazza Pinto, de 38 anos, em João Pessoa (PB). Arthur era autista não verbal, tinha deficiência visual e era natural de Campo Grande (MS), onde a família já morou. Segundo as investigações, o homem viajou de Florianópolis (SC) até a Paraíba com a criança com o pretexto de um encontro, mas já havia comprado uma pá e alugado uma casa rural para ocultar o corpo.
De acordo com o depoimento prestado à polícia, o pai asfixiou Arthur utilizando uma rede e travesseiros, depois enterrou o corpo em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. A mãe da criança, residente em João Pessoa, havia se separado de Davi, que não aceitava o fim do relacionamento. O crime teria sido motivado por vingança.
Após o crime, o pai retornou a Florianópolis e acabou confessando o crime à propria mãe. A avó da criança acionou a Polícia Militar através do disque 190 e o pai se entregou à Polícia de Santa Catarina. Após intercâmbio de informações, a PM da Paraíba localizou o corpo do pequeno Arthur na noite de sábado (2) e a perícia confirmou sua identidade.
Familiares de Arthur relataram que a criança, que morou por anos no bairro Búzios e vivia com a mãe em Campo Grande, era tranquila, carinhosa e sempre bem-cuidada. “Era um menino doce, não fazia mal a ninguém e não incomodava”, disse um parente. Davi, o autor do crime, cresceu na Vila Planalto, também na capital sul-mato-grossense. Ele segue preso.
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