Rogério Marinho e Marcel van Hattem lideram coletiva nesta terça (21) para expor o avanço autoritário da PF e do STF contra Filipe Martins e a direita brasileira.

Mais uma vez, a oposição precisa fazer o que deveria ser natural numa democracia: defender o direito à liberdade e denunciar os abusos de poder. Nesta terça-feira (21), às 16h, no Salão Azul do Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), acompanhados de lideranças oposicionistas, concederão coletiva à imprensa para tratar do que classificam como “perseguição política e abuso de autoridade” em curso no país.
O estopim foi o novo pedido da Polícia Federal ao STF envolvendo Filipe Martins, ex-assessor da Presidência da República. Um processo que, segundo a oposição, extrapola os limites da legalidade e se transforma em mais um exemplo de instrumentalização das instituições para intimidar adversários políticos.
“Não estamos diante de um caso isolado, mas de um padrão preocupante”, dizem fontes próximas ao grupo. A direita brasileira, que por anos foi acusada de “atacar as instituições”, hoje assiste a uma inversão perversa: são justamente essas instituições que parecem ter se voltado contra quem pensa diferente do governo.
Rogério Marinho, um dos mais firmes opositores do Planalto, deve reforçar o alerta sobre o risco crescente de censura e perseguição ideológica. Já Marcel van Hattem, conhecido por sua defesa intransigente da liberdade de expressão, deve lembrar que “a democracia não pode conviver com medo e silêncio”.
Enquanto isso, parte da imprensa prefere tratar o caso com o habitual silêncio conveniente aquele que cala quando o alvo é de direita. Mas o que está em jogo vai muito além de um nome ou de um partido: trata-se da preservação do Estado de Direito.
Hoje, às 16h, no púlpito do Salão Azul, a oposição promete dizer o que muitos brasileiros sentem, mas não podem mais dizer sem correr riscos: que o Brasil vive um tempo de exceções disfarçadas de legalidade e que calar diante disso é ser cúmplice.
No fim das contas, o que estamos vendo é a velha história da política brasileira vestida de nova roupagem: quando a esquerda está no poder, a “justiça” se transforma em ferramenta de vingança. Filipe Martins virou o símbolo de um país onde pensar diferente virou crime, e onde o simples ato de questionar já causa medo. O governo que prometia “respeitar a democracia” parece ter confundido liberdade com submissão.
A coletiva de hoje não é apenas sobre um homem, mas sobre o direito de todos nós de viver em um país onde a lei valha para todos — inclusive para aqueles que não rezam pela cartilha do poder. A verdade é que, quando a oposição precisa lembrar o governo do que é democracia, é sinal de que o autoritarismo já bateu à porta. E, se ninguém reagir, amanhã ela pode se fechar de vez.
NOTA À IMPRENSA
O senador Rogério Marinho (PL-RN) e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), além de lideranças da oposição na Câmara e no Senado, convidam para coletiva de imprensa nesta terça-feira (21), às 16h, para reiterar as denúncias de abusos de autoridade e perseguição política em curso, diante do novo pedido da PF ao STF envolvendo Filipe Martins.
Data: Hoje, terça, 21 de outubro
Horário: 16 horas
Local: Púlpito do Salão Azul, no Senado Federal
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