Jordânia e Emirados Árabes Unidos, países que mantêm relações diplomáticas com Israel, criticaram a operação.

Operação de Israel na Cisjordânia deixa ao menos dez mortos
Jordânia e Emirados Árabes Unidos, países que mantêm relações diplomáticas com Israel, criticaram a operação. / Foto: Jaafar Ashtiyeh/AFP

Chega a dez o número de palestinos mortos e mais de 100 já ficaram feridos, sendo 20 em estado grave, na maior operação de Israel em duas décadas na Cisjordânia, no Oriente Médio. A incursão do Exército israelense começou na madrugada de segunda-feira, 3, e continua nesta terça, 4, na região de Jenin, no norte do território.

Segundo as autoridades de Israel, a operação que mira células da Jihad islâmica já “neutralizou” um depósito subterrâneo de explosivos ligado a terroristas. “Nossas forças entraram no ninho de terroristas de Jenin. Estão destruindo centros de comando e capturando uma quantidade considerável de armas”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Quase 3 mil moradores fugiram do campo de refugiados de Jenin, onde vivem cerca de 18 mil pessoas, segundo informações da Autoridade Palestina.

Jordânia e Emirados Árabes Unidos, países que mantêm relações diplomáticas com Israel, criticaram a operação. Desde o início de 2023, a violência relacionada ao conflito israelense-palestino provocou as mortes de ao menos 187 palestinos, 25 israelenses, uma ucraniana e um italiano, de acordo com um balanço da agência AFP com base em informações divulgadas por fontes oficiais.