Passageiro identificou veículo pela numeração após a reportagem do Jornal Midiamax
O veículo 3146 foi flagrado, nesta sexta-feira (4), circulando pela linha 070 (Terminal Bandeirantes/ Terminal General Osório), com o banco quebrado. O mesmo veículo havia sido recolhido no dia 26 de junho com o problema, quando realizava o itinerário pela linha 108 (Los Angeles/Terminal Guaicurus).
O passageiro Ubiratam Jadir Machado, aposentado, reclama que o ônibus voltou para circulação em Campo Grande, indicando que não recebeu a manutenção. “Só trocou de linha. Está rodando do mesmo jeito”.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do consórcio por e-mail e aguarda um retorno sobre a situação.
Sucateado
Na quarta-feira (2), uma passageira registrou um ônibus do Consórcio Guaicurus circulando com a porta estragada. O vídeo foi encaminhado ao Jornal Midiamax por meio do canal Fala Povo.
Conforme informações apuradas com a mulher, que não quis se identificar, o ônibus era da linha 512, que faz o trajeto Mansur/Centro. De acordo com as imagens, o veículo não estava lotado no momento do flagrante, no entanto, o ônibus circulava com a porta aberta, devido a um defeito.
No dia 28 de junho, passageiros da linha Centenário/Terminal Aero Rancho precisaram empurrar o veículo 2719, após o ônibus apresentar problemas.
“Olha a situação, nós termos que empurrar ônibus”. O registro é acompanhado de uma mensagem de texto: “Os trabalhadores, nas primeiras horas da manhã, já rodam em ônibus estragado. Vergonhoso”.
CPI do Consórcio Guaicurus
Perícia contábil contratada pela CPI que investiga irregularidades no Consórcio Guaicurus terá dois meses para fazer uma devassa nas finanças da concessionária detentora de contrato de R$ 3,4 bilhões para explorar o transporte coletivo de Campo Grande.
Conforme publicado no Diário Oficial do Legislativo, o extrato do contrato com a Platinum Contabilidade e Gestão Ltda. (CNPJ 49.946.173/0001-96) tem vigência de dois meses, começando os trabalhos a partir do dia 1º de julho e terá vigência até 1º de setembro.
O prazo é considerado curto, uma vez que será necessário analisar toda documentação enviada pelo Consórcio ao grupo de vereadores que apura questões como frota sucateada e equilíbrio econômico do contrato.
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