G7 se reúne para indicar medidas.

OMS diz que variante ômicron representa risco elevado
Mais três países da Europa confirmam casos da variante ômicron. / Foto: G1/JN/TV Globo

A OMS (Organização Mundial da Saúde) advertiu nesta segunda-feira (29) que a variante ômicron do coronavírus representa um risco muito elevado para o planeta. A organização também afirmou que há muitas dúvidas sobre a variante, especialmente sobre o perigo real que representa. As informações são do G1. 

"Até o momento não se registrou nenhuma morte associada à variante ômicron", afirmou a OMS em um documento técnico, que também apresenta conselhos às autoridades para tentar frear seu avanço.

Desde a semana passada, países têm suspendido voos vindos de países africanos na tentativa de frear a disseminação da variante, que já foi confirmada em todos os continentes (veja a lista de países aqui). Mas em entrevista ao Fantástico, a médica Angelique Coetzee, que diagnosticou os primeiros pacientes com a nova variante e fez alerta, afirmou que considera as medidas precipitadas. Assista ao vídeo abaixo:

"Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada", afirma a organização.

Segundo o site, a OMS aumentou a lista de países nos quais a variante foi detectada após os primeiros casos no sul da África, em novembro."Em função das características, podem existir futuros picos de Covid-19, que poderiam ter consequências severas", disse a OMS.

As incógnitas sobre a variante são numerosas, diz, no entanto, a OMS: o nível de contágio, e se esta é inerente às mutações constatadas ou ao fato de a variante escapar da resposta imune; o nível de proteção das vacinas contra a Covid já existentes e a gravidade da doença, ou seja, se a variante causa sintomas mais graves.