Detento foi encontrado enforcado dentro de cela no ano passado.

Oito meses após achado de cadáver na Máxima, Agepen vai investigar caso

Quase oito meses após um presidiário ter sido encontrado morto na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) instaurou uma comissão sindicante para apurar o caso.

O detento Luiz Fernando da Silva dos Santos, de 27 anos, foi encontrado pendurado por uma corda em uma cela da Máxima, no dia 27 de junho do ano passado. A morte ocorreu um dia depois de outro detento, José Alves do Ouro Filho, 31 anos, também ser encontrado morto na unidade.

A princípio, a Polícia Civil classificou que poderia se tratar de um homicídio com simulação de suicídio. O caso foi a quarta morte de um detento na Máxima em 2017, e ocorreu de forma semelhante a do detento morto no dia anterior, também encontrado enforcado.

 

A comissão sindicante foi instaurada nesta sexta-feira (16). O grupo formado por três servidores irá investigar as causas da morte do detento e terá de elaborar um relatório em até 90 dias. O caso será investigado pela Corregedoria Geral da Agepen.

Além dessa comissão, outra sindicância foi implantada na Agepen para apurar o motivo da soltura indevida de um detento monitorado eletronicamente, Edgar Cesar Gonçalves Tabordo, ao fim de janeiro