Provas do concurso seriam aplicadas neste domingo (5) e foram adiadas após desastres naturais no RS.

O que se sabe sobre a nova data do Concurso Nacional Unificado? Confira detalhes após adiamento
Concurso teria aplicação de provas neste domingo (5). / Foto: Divulgação

Com o adiamento do CNU (Concurso Nacional Unificado), uma onda de dúvidas atingiu os candidatos que foram pegos de surpresa com a decisão do Governo Federal. Entre elas, a nova data de realização das provas. Isso porque a avaliação aconteceria neste domingo (5), mas foi adiada após desastres naturais no Rio Grande do Sul.

O adiamento foi anunciado na sexta-feira (4) pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

Em primeiro momento, a ministra Esther Dweck disse que “não há nova data definida para a aplicação das provas”. Segundo ela, “neste momento, toda a questão logística envolvida com a prova, não nos permite hoje dar uma nova data com segurança”.

Contudo, em entrevista ao UOL News, a ministra apontou um prazo para o anúncio da nova data. Confira o que se sabe até agora sobre a nova data do CNU:

Nova data deve ser anunciada em duas semanas: “A gente precisa de umas duas semanas para fazer todo esse processo de garantia de logística e poder estabelecer uma nova data”, disse a ministra ao UOL.
Provas não devem ser aplicadas em maio: “Não posso dizer quando, mas em maio provavelmente não será (a nova data da prova)”, explicou sobre as possibilidades de novas datas.
Candidatos aprovados deveriam assumir cargos em agosto, mas com o adiamento não há previsão para entrada dos novos servidores: “Tenho falado com ministros que têm vagas no concurso, que estão ansiosos por novos servidores, que em agosto provavelmente não será mais a data de entrada”, afirmou Esther.
Decisão garante segurança jurídica: “Essa decisão é para atender todos os candidatos. Claro que motivada por uma calamidade, claro que muito solidarizada com a situação que está acontecendo no Rio Grande do Sul, todas as vítimas, todas as pessoas impactadas por isso, mas é uma decisão que preserva todos os candidatos e vai garantir segurança jurídica a todo o concurso”, pontuou.